A AZENHA


17 Novembro - 21h00
3€ - M6

Integrado nas Comemorações do Centenário de Jorge Vieira

A Azenha é um concerto ilustrado, feito a dois pelos talentosos Filho da Mãe e Cláudia Guerreiro.
A música é assegurada pela guitarra de Filho da Mãe e a parte visual pela artista plástica Cláudia Guerreiro.
A Azenha é uma viagem sensitiva a um sítio no Alentejo, onde viveram o escultor Jorge Vieira e a escultora Noémia Cruz, na casa onde, diz-se, D. João I tinha uma amante. Fala de amores cósmicos e intuitivos em sítios a que todos pertencemos, na terra ou no espaço, de dia ou de noite, das impossibilidades do amor e das estranhas condições em que ele decide acontecer. No fim, as nossas casas são onde amamos.
O Rui e a Cláudia, amigos há 20 anos, casados há 10, juntaram-se para falar desse amor, na história de outros que acaba por ser também a sua. Inspirados nas personagens de Jorge Vieira, a guitarra de Filho da mãe casa-se com as imagens de Cláudia Guerreiro.
A Cláudia pinta, cria cenários de cor e papel, usa figuras de papel em jeito de marionetas e movimenta luz num vidro, que é filmado e projetado. A guitarra do Rui é a voz da história. Tudo em tempo real.

SINOPSE
Onde o Sol e a Lua se conheceram. Foi no Alentejo, na Azenha. No meio da planície, no meio da trovoada e dos meteoritos. No meio da luz e da escuridão, das estrelas e dos pássaros. Daí nasceram um touro e um escorpião, apaixonados como a Lua e o Sol, sem perceberem que eram do mesmo sítio, da terra. Pode dizer-se que, a certa altura, era o Sol que andava à volta da Lua, como se o Sol fosse a Lua e a Lua a terra. Entre o Touro e o Escorpião restava a dúvida de como se resolvia isto da Lua e do Sol. O que se vê de noite não coincide com a luz dos dias e a dor dos cornos não se compara à do ferrão.