12º FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DO ALENTEJO


22 a 31 maio 2025


Org. Lendias D’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

GAVIOTA


31 maio 2025 - 18h00
5€ - M16

Por Guillermo Cacace (Argentina)

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Em Gaviota, a vida assemelha-se ao palco abandonado e decadente de uma peça de teatro à beira de um lago, com o vento a agitar a cortina a céu aberto que soa como o choro dos derrotados.
Masha tenta juntar as peças desta história de amores não correspondidos, de sonhos que se desfazem ao serem realizados e da dor que se acumula ao longo dos anos.

Ficha Técnica
Dramaturgia Juan Ignacio Fernández
Encenação Guillermo Cacace
Intérpretes Raquel Ameri, Muriel Sago, Marcela Guerty, Clarisa Korovsky e Romina Padoan
Assistente de encenação Alejandro Guerscovich
Produção Romina Chepe
Delegação de produção e distribuição Carlota Guivernau

Org. Lendias D’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

REI LEAR


31 maio 2025 - 21h30
5€ - M14

Pela Companhia do Chapitô (Portugal)

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

A partir da obra de William Shakespeare Rei Lear decide dividir o seu reino entre as suas filhas. Antes de o fazer, porém, desafia-as a provar o seu amor. As duas mais velhas agem conforme esperado, mas a mais nova recusa-se a afirmar seja o que for. A relutância desta enfurece-o e é banida para sempre. Lear divide assim o país entre as suas duas filhas mais velhas. Julgando mal a sua lealdade, rapidamente se vê despojado de todas as armadilhas de estado que o definiam - poder e riqueza.
Nesta versão minimalista de Rei Lear, três intérpretes dão corpo a todas as personagens, movendo-se numa ação incessante de liberdade. O meta-teatro, que expõe a relação entre ficção e realidade, revelando os seus dispositivos de construção, emerge como a chave deste jogo. Um mecanismo vital para resistir à tragédia. Não se trata apenas de narrar uma história, trata-se de habitá-la, desafiá-la, desdobrá-la em movimentos que transformam corpos, vozes e espaços em algo instável, efêmero, intencionalmente artificial. O palco, esse território mutável, é o lugar onde as personagens se dissolvem e se recompõem, onde os intérpretes transitam sem aviso entre camadas de interpretação, expondo as entranhas do poder e da ganância. São eles, os atores, o coração pulsante da obra, ao mesmo tempo múltiplos e singulares, enquanto erguem e destroem o jogo cénico, revelando um espetáculo que é tanto sobre Rei Lear quanto sobre a própria essência de contar uma história.

Ficha Técnica
Encenação José C. Garcia
Interpretação Carlos Pereira, Susana Nunes e Tiago Viegas
Assistência de Encenação / Produção Leandro Araújo
Movimento Maria Radich
Direção de Produção Tânia Melo Rodrigues
Desenho de Luz Nuno Patinho
Sonoplastia Rui Rebelo
Operações Técnicas Francisco Ornelas
Design Gráfico Sílvio Rosado Audiovisuais - Frederico Moreira e João Mendes

Org. Lendias D’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

TSUNAMI


30 maio 2025 - 18h00
5€ - M12

Pela Companhia Hernán Gené (Espanha)

Tsunami é uma história de amor entre duas pessoas que amaram o teatro acima de todas as coisas.
Uma peça que fala sobre persistir, sobre dar a vida pelo que amamos, sobre a solidão e, claro, sobre o teatro e sobre Shakespeare, sobre a guerra e o horror, sobre o humor, sobre resistir e resistir, e sobre tantas outras coisas... Um fascinante jogo de espelhos onde nada é o que parece — até que, de repente, deixa de parecer o que parecia para ser o que é: uma peça de teatro. Tal como o protagonista do espetáculo, o protagonista de A Tempestade é um poderoso mago, mas também um grande encenador, capaz de manipular as personagens, de as colocar em relação umas com as outras, de forjar cenas memoráveis. Na verdade, o seu poder é o mesmo do encenador: determinar o destino das suas criações, alterar o espaço e o tempo, criar ilusões vívidas, enfeitiçar o público.
Uma peça sobre um encenador e o seu amor perdido; mas também uma peça sobre um encenador que se vê refletido na obra de outro encenador.
Uma emocionante homenagem ao teatro e a todos os que nele trabalham, fazendo da teimosa resistência a sua principal arma.

Ficha Técnica
Dramaturgia e encenação Hernán Gené
Intérpretes Hernán Gené e Esther Acevedo
Assistente de encenação Esther Acevedo
Segunda assistente Laura Ubach
Máscaras Raquel Alonso Romero
Desenho de luz Juan Miguel Alcarria
Espaço sonoro Juan Bellia
Fotografias Take Rosell
Desenho de produção Francisco García-Muñoz (Teatro Vivo)
Uma produção de Producciones HG.

Org. Lendias D’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

ÚLTIMA ESPERANZA


27 maio 2025 - 21h30
5€ - M14

Pelo Cuerpo Sur (Chile)

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

A partir de testemunhos e experiências que brotam à margem da supremacia das imagens, nasce ÚLTIMA ESPERANZA, uma criação cénica que mergulha na cegueira, tomando como ponto de partida os relatos de indivíduos que percebem a realidade através de aproximações não normativas.
Numa sociedade que explora o consumo de imagens, ver é a norma, e aquilo que não nomeamos com os olhos parece revolução. ÚLTIMA ESPERANZA investiga esses interstícios, onde a comunicação humana e não humana se manifesta para além do ocularcentrismo. Dimensões sensoriais como o som, o cheiro ou a intuição ganham espaço numa proposta que desafia até o próprio teatro, questionando o conceito de “lugar para ver”, enraizado na etimologia da palavra.
ÚLTIMA ESPERANZA é um exercício radical. Um lampejo de ruído branco. E também, uma pergunta transbordante: quem não vê, deixa de ser visto?
Esta proposta de teatro-performance contemporâneo é protagonizada por duas mulheres: Hilda Snippe e Ébana Garín. A primeira, atriz amadora cega, embarca numa viagem iniciática pelas artes vivas com o coletivo Cuerpo Sur, ressignificando a experiência de habitar a diferença. A segunda, atriz e performer do coletivo, investiga as últimas oportunidades de comunicação significativa num contexto neoliberal que insiste no consumo desenfreado de imagens. Hilda e Ébana iluminam um vínculo que vibra no território corporal e no habitar da palavra, projetando memórias, mapas afetivos e trajetórias mundanas de quem não pode ver.
ÚLTIMA ESPERANZA apresenta-se como uma experiência de carácter interdisciplinar, cuja escrita dramatúrgica ganha corpo graças aos encontros e espaços de diálogo com o Task Force, grupo de trabalho centrado na inclusão de Hilda Snippe, composto essencialmente por pessoas com deficiência.

Ficha Técnica
Direção Luis Guenel Soto
Dramaturgia e Investigação Ébana Garín Coronel, Hilda Snippe e Luis Guenel Soto
Intérpretes Ébana Garín Coronel e Hilda Snippe
Desenho de luz e figurino Ricardo Romero Pérez
Cenografia e figurino Nicolás Zapata Soto
Composição sonora Damián Noguera Berguer
Produção e audiodescrição Josefina Cerda
Operação de som Sebastián Cifuentes
Conceção audiovisual Ébana Garín Coronel
Realização de figurino Lupe Abaca
Relações internacionais Loreto Araya Ignat
Tour manager Roni Isola
Excertos de obras de Raúl Zurita, Rita Delgado e Rebecca Solnit
Coproduzem Fundación Cuerpo Sur, GAM (Chile), FITEI (Porto, Portugal), MC2 Grenoble (França), Teatro Łaźnia Nowa (Polónia), FITLO e Arcadia Leeuwarden (Países Baixos)
Colaborações Goethe-Institut, Direção de Criação Artística (DiCREA) da Universidade do Chile e Departamento de Teatro (DETUCH) da Universidade do Chile Apoio à criação Nau Ivanow – Tryater – Grand Theatre Groningen – Festival Santiago Off – Embaixada do Reino dos Países Baixos

Org. Lendias D’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

SUR DE LEYENDAS


24 maio 2025 - 21h30
5€ - M12

Pelo Viento Sur Teatro (Espanha)

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Mulheres que narram, que contam e que se unem para contar histórias.
As palavras mantêm vivo o nosso legado, e de onde já não resta mais do que palavras, nascem personagens que acompanham o espectador numa viagem. A tradição transmite lendas de geração em geração. Sur de Leyendas dá luz a esses contos que passam de boca em boca.

Ficha Técnica
Direção Rocío Cuadrelli e Maite Lozano
Elenco Paco Caro, Lola Hernández, Pablo Moreno, Nina Martínez e Maite Lozano
Dramaturgia Tomás Afán, Rocío Cuadrelli, Nani Muñoz e Tony Della Casa
Direção de Produção Nani Muñoz
Iluminação Sergio Santana
Cenografia La Perra Negra Creaciones
Cartaz Lola Yriarte / Nani Muñoz
Fotografia Virgilio Shaw, Juanjo Palacios

Org. Lendias D’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

TERRITÓRIOS DE LIBERDADE


23 maio 2025 - 21h30
5€ - M14

Coprodução Centro Dramático Galego e Companhia Certa da Varazim Teatro (Galiza-Portugal)

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

A palavra, a grande palavra, mudou de sentido ao longo da história e muda em cada cabeça e também cada vez que uma boca a pronuncia. A Liberdade vai mudando de forma, aparece e desaparece, tem um caráter ténue ou esplendente, é difícil de alcançar e mais difícil ainda de conservar em bom estado.
O espetáculo conduz-nos por alguns dos episódios da história portuguesa em que a liberdade se forjou, e outros em que ela quase desapareceu - como a bruma ao pôr do sol. Nestes episódios, que narram a longa viagem de Portugal para a liberdade, observamos como os feitos do 25 de Abril não chegaram por geração espontânea. Lutas, acasos, sacrifícios e azares fizeram andar para trás e para diante as modinhas da liberdade.
Como algumas coisas vêem-se melhor olhadas pelo lado de fora, nesta peça aparecem uns irmãos galegos, canteiros de ofício, que entram em Portugal nos dias a seguir ao 25 de Abril, à procura de emprego. Perante os seus olhos labregos dançam, como numa lanterna mágica, os anarquistas e as carbonárias, Sidónio Pais e o ditador espanhol, Arajaryr e a pastora extremenha, Humberto Delgado e um compadre alentejano, operacionais da PIDE e coristas de Barcelona…e tantas figuras que lutaram a favor e contra a História. Os irmãos galegos querem fazer um monumento com as suas artes de canteiro, mas, no decorrer da viagem, descobrem que talvez a pedra não seja a matéria de que é feita a liberdade… Que terão que esculpir alguma matéria mais subtil, aquela que mora no peito dos homens e das mulheres.
Viva a Liberdade!

Ficha Técnica
Coprodução Companhia Certa, Tanxarina Títeres e Centro Dramático Galego
Dramaturgia Zé Paredes
Encenação Quico Cadaval
Elenco Andrés Giraldez, Eduardo Faria, Joana Luna, Joana Soares e Miguel Borines
Participação criativa Eduardo Cunha “Tatán”
Cenografia Joana Soares
Figurinos Ana Catarina Silva
Construção marioneta Pablo Giráldez “Pastor”
Desenho de luz Wilma Moutinho
Sonoplastia Ana Domínguez Senlle, Nuria Freiria e Sabela Dacal
Operação técnica Ana Patricia Silva
Construção cenográfica Tanxarina Títeres e Companhia Certa
Design Beatriz Machado
Vídeo JWorks
Agradecimentos Cine-Teatro Garrett (Póvoa de Varzim) | Cidade da Cultura da Galiza (Compostela) | Cine-Teatro Constantino Nery (Matosinhos) | Cámara de Redondela | ESMAD Escola Superior de Media, Arte e Design - Instituto Politécnico do Porto | Cámara de Redondela
Apoios Institucionais República Portuguesa | Direção Geral das Artes | Câmara Municipal da Póvoa de Varzim

Org. Lendias D’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

O LIBERTINO PASSEIA POR BRAGA, A IDOLÁTRICA, O SEU ESPLENDOR


23 maio 2025 - 18h00
5€ - M16
Por António Olaio (Portugal)

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Corria o ano de 1961 e Pacheco lá vai até Vieira do Minho fazer, numa tipografia baratucha, os postais do “padeiro, que, às dezenas, foram mandados “para o Mundo Português”.

No regresso, queda-se Pacheco um dia em Braga e é aí que, a 16 ou 18 de Outubro, na Pensão Oliveira, “enquanto esperava para o almoço”, lhe sai a história de “O Libertino passeia por Braga, a idolátrica, o seu esplendor”.

O anti-herói deste “O Libertino...” é o próprio Luiz Pacheco, que à data de 1961, andou nas carrinhas da biblioteca itinerante da Fundação Gulbenkian, carrinhas cheias de livros que percorriam o país real, fornecendo alimento às mentes sedentas de leitura, principalmente as jovens gerações.
É à sombra de uma dessas carrinhas, estacionada em Braga que o Libertino tenta seduzir lolitas e magalas.
Num país acanhado, de gente agredida no corpo e na alma, não há espaço para D.Juan, Sade ou Casanova, apenas para um Libertino à escala do país que éramos (somos?).
Pacheco nunca se preocupou em ser respeitável e, sobretudo, não quis respeitar as convenções, num mundo em que a moral é um colete de forças que o grupo dominante aplica ao dominado para salvaguardar a sua prepotência, o Bem e o Mal são completamente distintos e independentes disso – o Mal pode estar de mão dada com a moral e o Bem contra ela.
A moral muda consoante o grupo dominante e as suas necessidades, o que não muda é a ética. Neste passeio por Braga o Libertino não viola nenhuma ética, pelo contrário, as suas conversas e reflexões descrevem-nos e dão-nos uma imagem muito mais exata da realidade portuguesa, da vida acanhada em tempos de opressão num país cinzento de violências contidas, do que toda uma literatura que se pretendeu interferente.
Mas ao mesmo tempo, toda esta história é marcada pelo riso, pela sátira, a ironia e auto-ironia e o prazer pela vida.

Luiz Pacheco foi um escritor, editor, polemista, epistológrafo e crítico de literatura português que nasceu em Lisboa, em 1925, e morreu no Montijo em 2008. Celebra-se assim, em 2025, o centésimo aniversário do nascimento do autor.

Ficha Técnica
Encenação António Olaio
Interpretação André Louro
Cenário e figurino Maria Ribeiro
Desenho de luz Daniel Verdades
Operação de Luz Mafalda Oliveira
Apoio encenação/dramaturgia Anabela Felício

Org. Lendias D’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

NADIE LEE FUEGO MIENTRAS TODO SE ESTÁ QUEMANDO


22 maio 2025 - 21h30
5€ - M12
Pelo Teatro Niño Proletario (Chile)

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

A obra investiga e reflete sobre o significado do nosso corpo cidadão, e narra a história de uma mãe e um filho que habitam a rua como lugar de resistência a uma sociedade à qual não desejam pertencer e que decidem enfrentar através de um ato poético — um último gesto para iluminar um país que vive na escuridão.
NADIE LEE FUEGO MIENTRAS TODO SE ESTÁ QUEMANDO é uma revisitação da peça HAMBRE, a primeira criação da companhia chilena Teatro Niño Proletario, estreada há 20 anos, em 2005.
Esta obra foi inspirada no romance Los Vigilantes, de Diamela Eltit, Prémio Nacional das Artes do Chile em 2018. A esta revisitação junta-se também como inspiração o livro de poemas Bonzo, do jovem poeta chileno Maximiliano Andrade.

Ficha Técnica
Direção Luis Guenel Soto
Elenco Luz Jiménez e Francisco Medina Donoso
Desenho Integral Catalina Devia Garrido
Dramaturgia Teatro Niño Proletario a partir de textos de Diamela Eltit e Maximiliano Andrade
Composição Musical Jaime Muñoz
Registo Audiovisual Edison Cájas
Registo Fotográfico Felipe Ortega
Produção Teatro Niño Proletario
Duração 50 minutos

Org. Lendias D’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

ALMASUL – LANÇAMENTO DO CD ‘AS MOÇAS DA MINHA ALDEIA’


17 maio 2025 - 21h30
5€ - M6

O grupo Instrumental Almasul, é um grupo de música tradicional Alentejana, constituído em 2016 por 5 amigos oriundos de Beringel e de Beja, todos eles com um gosto muito grande pela música e pelas suas raízes.
Já com dois trabalhos discográficos editados, "Linda Vila de Beringel" e " As Moças da minha Aldeia", este último gravado recentemente, que teve o seu lançamento nas plataformas digitais a 4 de abril deste mesmo ano.
Têm passado por vários programas televisivos em todos os canais nacionais e têm feito espetáculos de norte a sul do País.

GALA DA UNIVERSIDADE SÉNIOR DE BEJA


15 maio 2025 - 20h30
3€ - M6

Org. Universidade Sénior de Beja
Apoio Câmara Municipal de Beja

 

MONSIEUR AZNAVOUR


13 maio 2025 - 21h30
3€ - M12

Realizadores Mehdi Idir e Grand Corps Malade
Com Bastien Bouillon, Tahar Rahim e Marie-Julie Baup

Ano 2024
Duração 134 minutos
Género Histórico
Origem Bélgica, França
Estreia em Portugal 20-03-2025

Shahnour Vaghinak Aznavourian, que conhecemos pelo nome de Charles Aznavour, nasceu a 22 de Maio de 1924, em Paris, no seio de uma família de imigrantes arménios. A faceta artística dos progenitores (o pai cantor e a mãe actriz) empurrou-o cedo para uma carreira na área, que iniciou aos nove anos no Théâtre du Petit Monde e o lançou para o mundo.
Com uma carreira longa e um repertório imenso, Aznavour escreveu ou co-escreveu mais de mil canções, gravou 1200, cantou em seis línguas, lançou 91 álbuns de estúdio e vendeu mais de 180 milhões de discos. Muitas vezes comparado a Frank Sinatra, é ainda hoje considerado um dos maiores compositores da história da música.
Para além da carreira musical, Aznavour participou em mais de 80 filmes e telefilmes e ficou também conhecido pela sua filantropia. Após o terramoto de 1988 na Arménia, uma tragédia onde dezenas de milhares de pessoas perderam a vida, criou a fundação Aznavour Pela Arménia e gravou, com a colaboração de mais de 80 outros artistas, a sua canção "Pour toi Arménie", um registo filmado pelo cineasta também de origem arménia Henri Verneuil.
A canção vendeu mais de um milhão de discos e o cantor foi, depois, nomeado embaixador permanente na Arménia pela UNESCO. Aznavour faleceu em casa no dia 1 de Outubro de 2018, aos 94 anos, deixando um legado valiosíssimo na música e na cultura popular.

Sinopse retirada de Cinecartaz:
Monsieur Aznavour | Cinecartaz

ECHOS FROM A LIQUID MEMORY POR CARINCUR


10 maio 2025 - 21h30
5€ - M6

Limitado a 50 lugares

Echos from a liquid memory é uma peça transdisciplinar que cruza a performance, concerto e instalação audiovisual, explorando simultaneamente artes visuais, sonoras e digitais.
A composição musical e visual é levada ao limite das suas possibilidades, através da manipulação e processamento digital de sons e imagens submersos e propagados através da água. Esta ação cria um novo universo, um novo ecossistema, onde interações de matéria orgânica e não-orgânica criam alterações no ambiente, ao mesmo tempo que a realidade física e digital coexistem numa narrativa abstrata, entre uma memória líquida, desfragmentada, e a perceção de nós mesmos projetada no espaço e tempo. Esta performance/instalação incide sobre a desfragmentação da memória, do espaço, do tempo, e consequentemente, reflete a memória volátil da existência do ser humano.
Para tudo isto, foi necessária a construção de um instrumento - combinação de tanque em acrílico com hidrofones - que tornou possível a exploração de sons subaquáticos.
Esta é uma experiência imersiva onde a água remete para a liquidez da memória e, consequentemente, da identidade. É ainda o culminar de uma longa investigação no percurso da artista, que passou por várias experiências com o protótipo deste instrumento.

Ficha Artística e Técnica
Direção Artística Carincur
Composição Sonora e Performance Carincur
Instalação Audiovisual João Pedro Fonseca e Carincur
Desenho de Luz João Pedro Fonseca
Organização ZigurArtists
Produção Pipsy Roque
Técnico de Som André Teixeira
Com o apoio de Acrilfer, desvio, MONO Lisboa, ZABRA
Parceiro Institucional República Portuguesa e Ministério da Cultura

FESTA SOLIDÁRIA ANTÓNIO GIL PALMA ALEIXO


8 maio 2025 - 21h30
7,5€ - M6

Participação:
- Joana Gonçalves e os ‘Terra Forte’
- Mafalda Vasques acompanhada por Henrique Gabriel e Nando Vicente
- Trigo Limpo

CAMARADA CUNHAL


6 maio 2025 - 21h30
3€ - M12

Realizador Sérgio Graciano
Com Romeu Vala, António Mortágua, Filipa Nascimento e Frederico Barata

Ano 2024
Duração 89 minutos
Género Biografia
Origem Portugal
Estreia em Portugal 24-04-2025

Julho de 1956. Álvaro Cunhal é enviado para o Forte de Peniche e colocado na mais moderna e segura ala penitenciária, considerada à prova de fuga. Apesar do apertado controlo exercido sobre os presos, Álvaro e os camaradas conseguem organizar uma pequena comuna e dar apoio aos detidos mais vulneráveis, enquanto procuram uma forma de escapar.
A segurança foi reforçada após a espetacular fuga de Dias Lourenço, dois anos antes, quando o dirigente comunista saltou para o mar, em pleno inverno, nadando para a liberdade. Álvaro tem consigo seis cadernos, onde regista alguns dos mais duros episódios da sua vida, como o violento interrogatório a que foi sujeito na primeira detenção, os dias insanos na solitária, ou a morte do irmão mais velho.
A rotina na prisão é difícil e repetitiva. Um dia, um dos seus companheiros percebe que há uma vulnerabilidade na segurança do forte, que podem usar para escapar. Dentro e fora da prisão, é posto em marcha um plano de fuga...

Sinopse retirada de Filmspot:
Camarada Cunhal (2024) - filmSPOT