22 Setembro - 21h30
3€ - M6
Paulo Ribeiro apresenta o álbum No Silêncio das Casas
Paulo Ribeiro é um músico do sol.
Há na música de Paulo Ribeiro um sol perpétuo. Mesmo quando fala nas coisas nubladas da alma, da existência, mesmo quando os seus acordes parecem querer roçar o barro do chão, há sempre nas suas composições uma luminosidade que flameja. E que atinge os sentidos como o astro que incendeia o seu Alentejo natal. Sempre. A cada instante. A cada silêncio. A cada compasso. Este seu último trabalho a solo é o exemplo acabado desse seu fulgor resplandecente. “No silêncio das casas”. Que título tão enganador, este, que nos remete para a solidão da cal. Quando, na verdade, o que nos oferece são janelas abertas, soalheiras e luzentes, para a imensidão dos sentidos. Da planície dardejante. Do amor. Da palavra dos poetas. Luminosa, tanto ela, a palavra dos poetas, quanto as canções com as quais Paulo Ribeiro as acaricia. Paulo Ribeiro é um cantor em toda a grandeza da palavra. É um cantor e um artesão de canções. Desde os tempos da banda Anonimato até, mais recentemente, ao projeto Baile Popular que Paulo Ribeiro consegue reinventar a luz dentro da sua voz. A sua voz. Que é, afinal, uma voz coletiva. Uma voz de muitas vozes. Como se fora ele um coral que, sozinho, arrastando os pés pelo chão, cantasse o Alentejo todo numa canção. O seu Alentejo. Que neste disco não está aparentemente tão presente como esteve no seu primeiro álbum de originais, “Aqui tão perto do sol”, ou como está no improvável projeto de vozes e piano a que chamou Mosto. Mas como é que se pode estar tão perto do sol se não se estiver tão perto da terra?
Há na música de Paulo Ribeiro um sol perpétuo. Mesmo quando fala nas coisas nubladas da alma, da existência, mesmo quando os seus acordes parecem querer roçar o barro do chão, há sempre nas suas composições uma luminosidade que flameja. E que atinge os sentidos como o astro que incendeia o seu Alentejo natal. Sempre. A cada instante. A cada silêncio. A cada compasso. Este seu último trabalho a solo é o exemplo acabado desse seu fulgor resplandecente. “No silêncio das casas”. Que título tão enganador, este, que nos remete para a solidão da cal. Quando, na verdade, o que nos oferece são janelas abertas, soalheiras e luzentes, para a imensidão dos sentidos. Da planície dardejante. Do amor. Da palavra dos poetas. Luminosa, tanto ela, a palavra dos poetas, quanto as canções com as quais Paulo Ribeiro as acaricia. Paulo Ribeiro é um cantor em toda a grandeza da palavra. É um cantor e um artesão de canções. Desde os tempos da banda Anonimato até, mais recentemente, ao projeto Baile Popular que Paulo Ribeiro consegue reinventar a luz dentro da sua voz. A sua voz. Que é, afinal, uma voz coletiva. Uma voz de muitas vozes. Como se fora ele um coral que, sozinho, arrastando os pés pelo chão, cantasse o Alentejo todo numa canção. O seu Alentejo. Que neste disco não está aparentemente tão presente como esteve no seu primeiro álbum de originais, “Aqui tão perto do sol”, ou como está no improvável projeto de vozes e piano a que chamou Mosto. Mas como é que se pode estar tão perto do sol se não se estiver tão perto da terra?
Paulo Barriga
Diretor do Diário do Alentejo
"A pop ou dá sinais de vida culturalmente falando, ou está condenada. A escrita em Português como faz Reininho, o Tê, o Fausto, o Vitorino, é um acto de resisistência cultural.E gente nova como o Paulo Ribeiro, que faz, um cruzamento entre a pop, o jazz e o cante alentejano.É por ai que podemos chegar longe".
Pedro Abrunhosa, in Jornal de Letras
Ficha Técnica e Artística
Paulo Ribeiro Voz e Guitarra Acústica
José Canha Contrabaixo
João Vitorino Guitarras
Valter Rolo Piano
Jorge Moniz Bateria
Viviane Voz
Zeca Medeiros Voz
Fernando Pardal Voz
João Martins Sela Técnico de Som
Ivan Castro Desenho de Luz, Cenografia e Técnico de Luz