PROGRAMAÇÃO MAIO 2021

DE 1 A 8 MAIO
FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DO ALENTEJO
Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

Dia 1
Teatro
11h00
DONODONADA pela Companhia Certa do Varazim Teatro (Portugal) *

Dia 3
Teatro
17h30
VIDAS CLANDESTINAS pela Companhia Lendias d’Encantar (Portugal) *

Teatro
20h00
SE ISTO É UM HOMEM pela Companhia de Teatro de Almada (Portugal) *

Dia 4
Conversa
16h00
O TEATRO NA ACTUALIDADE + APRESENTAÇÃO DO VOL. VI DO LIVRO NOVA DRAMATURGIA PORTUGUESA *

Teatro
20h00
HOT TEA pela Ajagato (Portugal) *

Dia 5
Teatro
17h30
CHRISTIANE. UN BIO-MUSICAL CIENTÍFICO por Belén Pasqualini (Argentina)*

Teatro
20h00
FEDERICO pela Companhia de Teatro D’Dos (Cuba) *

Dia 6
Teatro
17h30
DIZCONTOS pelo Teatro Di Mozambik & Companhia Lendias d’Encantar (Moçambique/Portugal) *

Teatro
20h00
PERIPLO pela La Aye Companhia & Teatro Atómico (Chile/Espanha) *

Dia 7
Dança Contemporânea
17h30
ANTROPOFOBIA por Marianela Boán (República Dominicana) *

Dia 8
Teatro
17h30
QUARTETO DA ALBA 2.0 pela Companhia Lendias d’Encantar (Portugal) *

Teatro
20h00
NAPOLEÃO OU O COMPLEXO DE ÉPICO pela Companhia do Chapitô (Portugal) *

*Integrado no FITA

Dias 11 e 12
Música
20h00
LUIS TRIGACHEIRO CONVIDA MIGUEL e JOÃO E TIAGO SILVA - ESGOTADO
Inserido nas Comemorações do Dia da Cidade

Dia 13
11h00
ENTREGA DE MEDALHAS DE MÉRITO MUNICIPAL

Dia 14
Música
19h30
CAMPANHA CONTINENTE "TODOS POR TODOS" – JIMMY P
Org. Missão Continente
Apoio Câmara Municipal de Beja

Dia 18
Cinema
20h00
O FIM DO MUNDO

Dia 21
Música
20h00
CONCERTO COM PAULO RIBEIROApresentação do Álbum 'RIBEIRO’
Convidados Oh Laurinda (vozes) e Emídio Coutinho (violoncelo)

Dia 22
Teatro
20h00
SR. MOEDAS pela Companhia João Garcia Miguel

Dia 25
Cinema
20h00
LISTEN

Dia 29
Música
21h00
OS QUATRO E MEIA
Convidado Luis Trigacheiro
Org. Primeira Linha
Apoio Câmara Municipal de Beja

OS QUATRO E MEIA

 
29 Maio - 21h00
18€ (Plateia) / 15€ (Balcão) - M6
ESGOTADO

Convidado Luis Trigacheiro

Em Maio de 2013, cinco amigos com gosto pela música juntavam-se para uma pequena atuação num Sarau de Gala no TAGV, em Coimbra. Estava assim realizada a primeira reunião d’Os Quatro e Meia.
Atualmente com seis elementos – João Cristóvão Rodrigues (violino e bandolim), Mário Ferreira (acordeão e voz), Pedro Figueiredo (Percussão), Ricardo Liz Almeida (guitarra e voz), Rui Marques (contrabaixo) e Tiago Nogueira (guitarra e voz), Os Quatro e Meia procuram, de uma forma descontraída e bem-disposta, conferir novos olhares e sonoridades na composição de canções feitas na língua de Camões. Como afirmam os próprios, "todos os dias são dias bons, simplesmente, uns dão mais trabalho para o ser do que outros".
Com base nesta ideologia, a banda apropriou-se de uma expressão recorrente do nosso quotidiano, “P'ra Frente é Que É Lisboa”, para criar a sua primeira composição, e assim batizar o seu single de apresentação. O álbum de estreia – “Pontos nos Is” – foi editado a 30 de junho de 2017, com o selo da Sony Music Portugal, e entrou diretamente para o primeiro lugar do top nacional de vendas.
A digressão “Pontos nos Is” já passou por salas como a Casa da Música (Porto), CC Olga Cadaval (Sintra), Casino de Tróia e festivais como o MEO Marés Vivas ou O Sol da Caparica, e irá continuar a percorrer o país, dando a conhecer as músicas do álbum, com a boa disposição e energia que tanto caracterizam Os Quatro e Meia.
A estreia no Coliseu do Porto, em Novembro de 2018, foi um sucesso, bem como no Coliseu dos Recreios, em outubro de 2019, tendo atuado para uma sala esgotada.
Em 2020 os Quatro e Meia regressam com o segundo longa-duração de originais “O Tempo Vai Esperar”. O álbum é composto por 11 faixas e foi editado em setembro, com produção de João Só. Os singles A Terra Gira, Canção do Metro e o mais recente Bom Rapaz que conta com a participação especial do músico Carlão são alguns dos temas incluídos no álbum que, tal como Pontos nos Is, conquistou o primeiro lugar no top nacional de vendas na semana em que foi editado.

Org. Primeira Linha
Apoio Câmara Municipal de Beja

LISTEN


25 Maio - 20h00
3€ - M14

Realização Ana Rocha de Sousa
Com Lúcia Moniz, Sophia Myles, Ruben Garcia, Kiran Sonia Sawar e António Capelo

Ano 2020
Duração 73 minutos
Género Drama
Origem Portugal, Reino Unido
Estreia em Portugal 22-10-2020

O drama vivido por uma família portuguesa emigrada no Reino Unido, a quem os serviços sociais retiram a guarda dos três filhos, que consideram em risco de sofrer danos emocionais, desencadeando os protocolos do sistema de adopção forçada. Desesperados, os pais tentam encontrar uma forma de provar que são capazes de cuidar das crianças, antes que seja demasiado tarde.

Sinopse retirada de Cinecartaz:
https://cinecartaz.publico.pt/Filme/402754_listen

SR. MOEDAS

22 Maio - 20h00
5€ - M12

Pela Companhia João Garcia Miguel

Tudo começou no Cairo onde fui abordado por um amigo holandês. O propósito: a Europa e o teatro. Como pode o teatro servir de instrumento para os caminhos do mundo se abrirem e multiplicarem? Pode o teatro contar a história da Europa do ponto de vista de um alentejano português de Beja? A Europa futura será feita de muitas histórias que ainda estão por contar.
Este é um projeto acerca dessas histórias. Nasceu, não por acaso, na Holanda onde os holandeses passam o tempo a questionar a Europa e em geral as políticas dos políticos holandeses. Desceu agora para Portugal, Itália, Roménia e Letónia encontrando aí novos parceiros e novas histórias. Será um projeto sobre os Europeus e as suas múltiplas visões e identidades em diálogo. Entrevistámos o atual comissário português em Bruxelas o Engenheiro Carlos Moedas. Partimos em busca de homens e mulheres que sonham e ou sonharam com um mundo diferente. As suas histórias, emoções e ideias são as fontes do espetáculo, que se deseja como um momento de abertura. Um instante de reflexão sobre os muitos nós de que a Europa se faz.
Esse será o lugar e o tempo que buscamos para esta obra despida sobre homens e mulheres de carne e osso.

Ficha Artística
Direcção Artística, Texto e Espaço Cénico João Garcia Miguel
Atriz Sara Ribeiro
Figurinos Rute Osório de Castro
Direcção Técnica Roger Madureira
Direcção de Produção Georgina Pires 

CONCERTO COM PAULO RIBEIRO – APRESENTAÇÃO DO ÁLBUM ´RIBEIRO’


21 Maio - 20h00
7€ - M6


Convidados Oh Laurinda (vozes) e Emídio Coutinho (violoncelo)

"Ribeiro" é o novo álbum de Paulo Ribeiro que foi editado em Fevereiro de 2021. O título revela a proximidade deste trabalho com a sua própria essência enquanto cantautor alentejano que conhece bem as suas raízes. Tradição e reinvenção conjugam-se em músicas originais da sua autoria e temas do cancioneiro, melodias onde o Cante Alentejano volta a ter um lugar de destaque numa fusão com sonoridades urbanas que têm influenciado o seu percurso na música.
Este disco conta com a participação especial de Rão Kyao e do violoncelista Emídio Coutinho, a produção é de Jorge Moniz (bateria) e a banda é composta por Luís Barrigas (piano), João Custódio (contrabaixo) e João Vitorino (guitarras).

O FIM DO MUNDO

18 Maio - 20h00
3€ - M16

Realização Basil da Cunha
Com Michael Spencer, Marco Joel Fernandes, Alexandre da Costa Fonseca, Iara Cristina Cardoso e Luisa Martins dos Santos

Ano 2019
Duração 107 minutos
Género Drama
Origem Suíça
Estreia em Portugal 17-09-2020

Spira, de 18 anos, passou os últimos oito a cumprir pena numa casa de correcção. Agora, quase homem feito, regressa ao bairro da Reboleira, Amadora, onde vive a família. Parentes e amigos, contentes com o seu regresso, fazem questão que que se sinta sinta em casa. Ao contrário de Kikas, um dos mais influentes traficantes do bairro, que considera Spira uma ameaça e que vai fazer de tudo para que ele não seja aceite.

Sinopse retirada de Cinecartaz:
https://cinecartaz.publico.pt/Filme/402243_o-fim-do-mundo

CAMPANHA CONTINENTE "TODOS POR TODOS" – JIMMY P

 
14 Maio - 19h30
M6

Concerto solidário integrado na nova campanha Missão Continente "Todos por Todos" que vai recolher bens essenciais, e distribuir os alimentos pela Cruz Vermelha Portuguesa, pela Rede de Emergência Alimentar e ajudar a União Audiovisual.

Jimmy P é um dos artistas mais ouvidos em Portugal, representante de música urbana com influência de Hip Hop, RnB e Pop. É também, um dos artistas mais ouvidos e reconhecidos nos PALOP.
Celebrou 10 Anos de Carreira e esgotou o Coliseu Porto Ageas; foi um dos finalistas mais aclamados do Festival da Canção (compositor e intérprete);
Lançou o seu novo álbum de originais “Abensonhado”.
Mais recentemente lançou também o EP “Mercúrio” em colaboração com a cantora Carolina Deslandes.

Org. Missão Continente 
Apoio Câmara Municipal de Beja

LUIS TRIGACHEIRO

 
11 e 12 Maio - 20h00
7,5€ - M6
ESGOTADO

Inserido nas Comemorações do Dia da Cidade

Convidados Miguel e João e Tiago Silva

NAPOLEÃO OU O COMPLEXO DE ÉPICO


8 Maio - 20h00
3€ - M12


Pela Companhia do Chapitô (Portugal)

Integrado no FITA

Na procura de entender o homem que foi Napoleão e o fenómeno em torno de si criado, debatemo-nos entre o fascínio e o repúdio. Lança-nos questões políticas e sociais, que mantêm a sua actualidade e pertinência. A sua ambição pessoal, audácia e determinação levaram-no longe, expandindo territórios, apropriando-se dos ideais da Revolução Francesa. Mais tarde, reaproxima-se de valores aristocráticos que antes repudiara, centraliza em si o poder e auto proclama-se Imperador. A sua força de vontade era única. A sua queda foi proporcional à sua ascensão. Uma vida romanesca, que reúne todos os ingredientes para uma boa história. Muito é e continuará a ser dito sobre Napoleão Bonaparte, caberá ao público julgar ou celebrar a figura histórica, o homem que foi Napoleão. A nós cabe-nos a tarefa de contar, procurando com humor e poesia, os versos da história. Porque todas as moedas têm duas faces: cara ou coroa.

Ficha Técnica
Criação Colectiva da Companhia do Chapitô
Encenação Cláudia Nóvoa e José C. Garcia
Dramaturgia Ramón de Los Santos
Interpretação Jorge Cruz, Susana Nunes e Tiago Viegas
Direcção de Produção Tânia Melo Rodrigues
Sonoplastia Sílvio Rosado
Figurinos Cláudia Nóvoa e Glória Mendes
Desenho de Luz José C. Garcia e Saturnino Rodrigues
Design Gráfico Sílvio Rosado
Fotografias de Cena Frank Saalfeld
Divulgação Cristina Carvalho
Motion Design Sofia Serrazina
Video Spot Joana Domingues e Bruno Gascon

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

QUARTETO DA ALBA 2.0

8 Maio - 17h30
3€ - M16


Pela Companhia Lendias d’Encantar (Portugal)

Integrado no FITA

As personagens deste Quarteto da Alba 2.0 repetem uma ladainha: "Disseram-nos que éramos imortais", porque sabem que talvez já estejamos no meio de uma civilização que perde dignidade e que tem a vaga sensação de que uma revolução poderá colocá-las no caminho em que falar sobre o futuro não é uma redução da memória, e em que o presente não pode ser um aglomerado de pesadelos e fracassos. Há sempre um sopro poético que se adapta aos ideais e que permite imaginar um novo mundo que começa hoje. Elas são as portadoras desse compromisso. E seguem a direção dessa luz que não cega.

Ficha Técnica
Texto e encenação Carlos Gil Zamora
Interpretação Andreia Galamba, Bárbara Ramos Teixeira, Clara Cunha e Inês Minor
Direcção técnica Ivan Castro
Design gráfico Ana Rodrigues e Marta Ladeira
Cenografia e Figurinos Carlos Gil Zamora
Música Original Miguel Ferro
Produção Executiva e Comunicação Susana Paixão
Duração 60 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

ANTROPOFOBIA

7 Maio - 17h30
3€ - M12

Por Marianela Boán (República Dominicana)

Integrado no FITA

“Durante o confinamento da pandemia de Coronavirus, realizei uma série a que chamei “CoreoVideos”, ou vídeos da perspectiva do coreógrafo, filmados e dançados por mim mesma, para explorar sensações desta situação extraordinária, e como forma única se continuar a criar e a apresentar dança. O espectáculo unipessoal “Antropofobia” incorpora esses vídeos e a presença de uma bailarina ao vivo.”
Marianela Boán, coreógrafa

O conflito entre a virtualidade e a presença apresenta-se aqui com a tensão entre um corpo vivo, cru e vulnerável, que dança com um corpo virtual, enclausurado e livre de contágio. O corpo virtual converte-se no único par possível. O corpo real pode adoecer, enquanto o corpo encarcerado é invariável. Ambos apoiam-se mutuamente na partilha do palco para falarem de medos e outras fobias que nos foram deixadas pela pandemia.

Ficha Técnica
CoreoVideógrafa Marianela Boán
Bailarina virtual Marianela Boán
Bailarina real Daymé Del Toro
Duração 60 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

PERIPLO


6 Maio - 20h00
3€ - M6

Pela La Aye Companhia & Teatro Atómico (Chile/Espanha)

Integrado no FITA

PERIPLO é um espectáculo de teatro visual que se desenvolve como uma série de imagens contínuas, estéticas e emocionais. Conta a história de um casal que decide empreender uma viagem para fazer frente à dureza da sua realidade. A obra permite entrarmos numa viagem íntima e estética através de atmosferas poéticas em movimento que situa o público no seu próprio périplo emocional.
A proposta vai mais além da exibição, permitindo avançar pela sensibilização social e aproximação entre pessoas de diferentes culturas.

Ficha Técnica
Elenco Susan Ríos y Fran Ros
Direção Iván Rojas
Ajudante de Direção Gabriel Almagro
Direção técnica Emilio Manzano
Composição musical Alejandro Bonatto
Espaço sonoro Sergio Urcelay
Desenho e imagem Norberto Gutiérrez
Cenografia Carton Lab y Yeray Pérez
Vestuário Confección social Atelier El / Costureiro
Produção Silvia Martínez
Distribuição María Moral (Zeena Producciones)
Duração 60 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

DIZCONTOS


6 Maio - 17h30
3€ - M14

Pelo Teatro Di Mozambik & Companhia Lendias d’Encantar (Moçambique/Portugal)

Integrado no FITA

DIZCONTOS é um solo teatral inspirado em histórias africanas dos anos 80/90, acerca da emigração dos jovens moçambicanos para a vizinha África do Sul, país africano economicamente mais próximo da Europa.
Moçambique, país do histórico líder Samora Machel, vivia uma guerra civil sem fim à vista e na África do Sul de um Nelson Mandela preso, a população negra enfrentava o Apartheid e a criminalidade.
Mas afinal o que poderia levar um jovem urbano a trocar a incerteza do seu país de origem pela intranquilidade do país de destino? Nesta performance quase biográfica, o actor interpreta o papel de um sem-abrigo (símbolo do fracasso no capitalismo) que por sua vez dá a vida a vários personagens que são na verdade a personificação da sua própria família, convivendo com o drama do seu irmão, na altura imigrante na África do Sul. E neste jogo dentro do jogo relatam-se histórias de coragem, de medo, e de esperança, histórias contadas, cantadas, ilustradas que se repetem na vida dos imigrantes até hoje, porque todo emigrante está condenado a contar um conto por dia, para poder sobreviver. Dizcontos é também um olhar sobre o centro de Maputo, uma cidade de sobrevivência, na perspectiva de uma família da classe média-baixa representada por várias faixas etárias que, de acordo com a sua experiência, apresentam o seu olhar critico sobre a vida urbana num país africano dividido entre a guerra e paz.

Ficha Técnica
Criação/Interpretação Klemente Tsamba
Assistência Criativa Pedro Pires
Preparação Corporal Margarida Cardeal
Criação Multimédia, Adereços e Figurinos Klemente Tsamba
Fotografia Vítor Leite
Produção Carla Cardoso
Duração 65 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

FEDERICO


5 Maio - 20h00
3€ - M12


Pela Companhia de Teatro D’Dos (Cuba)

Integrado no FITA

Espectáculo concebido a partir de textos fundamentais do grande dramaturgo espanhol Federico García Lorca.
Duas actrizes evocam, com canções e palavras, a vida e a obra poética do artista, a sua personalidade, através de diversos humores. As personagens femininas do trabalho lorquiano passam diante dos olhos do espectador como um caleidoscópio vivo, duro e transgressivo. O espectador, ao longo da obra, dialoga com temas universais como o amor romântico, a traição, o autoritarismo e a morte.
Durante uma hora vemos como a poesia nasce do livro e se torna humana, que é a nossa máxima neste espetáculo.

Ficha Técnica
Ideia original Yakelín Rosales
Dramaturgia Teatro D´Dos
Encenação Julio César Ramírez
Interpretação Daisy Sánchez e Gabriela Ramírez
Desenho de luz Julio César Ramírez
Figurinos Daisy Sánchez
Cenografia Julio César Ramírez
Maquilhagem e adereços Daisy Sánchez
Produção artística Daisy Sánchez, Yakelín Rosales e Gabriela Ramírez
Duração 60 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

CHRISTIANE. UN BIO-MUSICAL CIENTÍFICO


5 Maio - 17h30
3€ - M12


Por Belén Pasqualini (Argentina)

Integrado no FITA

“Christiane” é uma homenagem em vida a Christiane Dosne Pasqualini, reconhecida investigadora científica, que chegou a Buenos Aires com 22 anos, para trabalhar ao lado do Prémio Nobel Bernardo Houssay. Nascida em França, criada no Canadá e adoptada pela Argentina, Christiane dedicou-se com fervorosa paixão à causa do câncro, com as suas cobaias em laboratório. Foi, na altura, a primeira mulher a ocupar lugar na Academia Nacional de Medicina. Christiane é mulher, é esposa, é mãe e é cientista. Através desta obra, vamos entrar na vida de um ser ventureiro e vanguardista. Este bio-musical científico – baseado na autobiografia de Christiane Dosne Pasqualini é também uma homenagem de uma neta actriz à sua avó cientista.
Uma ode à vida e ao trabalho, que merece ser vivenciado por todos os amantes de histórias plenas de energia e paixão.

Ficha Técnica
Atuação/Interpretação Belén Pasqualini
Dramaturgia Belén Pasqualini
Direcção Musical e Música Original Belén Pasqualini (excepto por “Smoke gets in your eyes” de Harbach/Kern)
Desenho de Luz Martin Fernández Paponi
Ilustração e Artes Sofía Bouvier
Fotografia Angelo Bendrame
Desenho gráfico Mery Pastore Camino
Encenação e Direcção Belén Pasqualini
Duração 55 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

HOT TEA

4 Maio - 20h00
3€ - M14

Pela
Ajagato (Portugal)

Integrado no FITA

HOT TEA é composto por cinco peças curtas da autoria de Harold Pinter: “A Noite”, “Nova Ordem Mundial”, “É só Isso”, “O Candidato” e “Victoria Station”.
Histórias de gente comum, frágil, solitária, sitiada, oprimida, trazem-nos a problemática da violência e do sofrimento humano em diferentes aspectos e realidades contemporâneas e universais da vida, mas sem emitir juízos de valor que ficam para quem as leva consigo depois da sessão. O espectáculo pretende envolver o público num “universo de incertezas, contradições, mentiras, invenções”. Nelas, mais importante do que as acções, são as palavras encadeadas de forma sucinta e rarefeita entre silêncios ensurdecedores. Histórias, por vezes brutais, em que quem toma a palavra é não apenas o ameaçado mas também o manipulador e o torcionário.

Ficha Técnica
Intérpretes Patrícia Figueira, Raul Oliveira, Tomás Porto e Rogério Bruno
Dramaturgia e Encenação Mário Primo
Cenografia João Calvário
Figurinos Helena Rosa
Fotografia Victor Horta
Carpintaria de cena Manuel Magalhães
Música João Martinho
Desenho de Luz Rui Senos
Cartaz Pedro Dias
Produção AJAGATO

Org.
Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

SE ISTO É UM HOMEM


3 Maio - 20h00
3€ - M12


Pela Companhia de Teatro de Almada (Portugal)

Integrado no FITA

Se isto é um homem trata do sofrimento total e verdadeiro vivido no campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, tal como foi narrado por Primo Levi no livro Se Isto é um Homem (Se Questo è un Uomo), de 1947.
«Fui capturado pela milícia fascista a 13 de Dezembro de 1943», eis as palavras com que começa o texto. Nos últimos anos da Segunda Grande Guerra, já com Itália ocupada pelos Aliados, Mussolini liderou na região norte do país, controlada pelos Nazis, um pequeno Estado auto-denominado República Social Italiana, mais conhecida por República de Salò. Levi e alguns companheiros igualmente inexperientes, tal como o escritor relata, tinham criado uma brigada de partigiani para se juntarem à Resistência, mas caíram nas mãos de uma milícia. «Naquele tempo, ainda ninguém me ensinara a doutrina [...] segundo a qual a primeira tarefa do homem é tentar alcançar os seus objectivos com meios adequados, e quem errar, paga; por isso não posso deixar de considerar justo o sucessivo desenrolar dos acontecimentos», conclui o autor logo nos primeiros parágrafos.
Nascido em 1919, e desaparecido em 1987, provavelmente por suicídio, Levi tinha já morrido em Auschwitz, quarenta anos antes, disse o escritor Elie Wiesel. Dedicado aos carrascos que foram todos os que, pelo silêncio cobarde e pela indiferença dormente, compactuaram com o genocídio de milhões de judeus, o texto põe à consideração destes se «quem sem cabelos e sem nome», nem já «força para recordar» é um homem ou uma mulher. Originalmente publicado em 1947, o livro conheceria uma primeira adaptação para teatro em 1966.

Ficha Técnica
Interpretação Cláudio da Silva
Cenografia Manuel Graça Dias e Egas José Vieira
Assistência de encenação Marco Trindade
Desenho de luz Guilherme Frazão
Som Miguel Laureano
Tradução Simonetta Neto
Execução de pintura de cena Diogo Costa
Produção Paulo Mendes
Direcção de montagem Guilherme Frazão
Montagem Andreia Mendrico, Carlos Janeiro, Ivan Teixeira, Paulo Horta e Rodrigo Marques (estagiário)
Duração 90 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

 

VIDAS CLANDESTINAS


3 Maio - 17h30
3€ - M12

Pela Companhia Lendias D'Encantar (Portugal)

Integrado no FITA

Falar baixinho, espreitar pelo canto do olho, mudar de nome, evitar fazer amigos. Mudar de casa. Esquecer a família. Ignorar os laços. O silêncio, sempre o silêncio, na tentativa de passar despercebido. Foram quase 50 anos de clandestinidade a que se sujeitaram homens, mulheres e até crianças. Através do trabalho dos actores e em discurso directo, Danilo de Matos, Carlos Brito e Margarida Tengarrinha contam-nos como ajudaram o PCP a sobreviver, de forma organizada, durante o estado novo.
Um espectáculo intenso e real sobre a arte de ver sem ser visto. De estar, sem ser, verdadeiramente.
“Vidas Clandestinas”, uma criação da Lendias d’Encantar, é a segunda da trilogia iniciada em 2014, com a peça “No Limite da dor”, baseada em testemunhos reais de presos políticos que, às mãos da PIDE, sofreram as consequências da ditadura.

Ficha Técnica
Dramaturgia Julio Cesar Ramirez, baseado em testemunhos reais, dados no programa da Antena1 “Histórias Clandestinas”, de Ana Aranha
Encenação Julio Cesar Ramirez
Direcção Artística António Revez
Interpretação António Abernú, T. Neves Rocha e Simão Luís
Cenografia Ana Rodrigues e Julio Cesar Ramirez
Adereços e figurinos Ana Rodrigues
Desenho e operação de som e luz Ivan Castro
Design gráfico Ana Rodrigues
Banda Sonora Paulo Ribeiro e Jorge Moniz
Produção Executiva Susana Paixão
Promoção Internacional António Revez
Duração 50 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

DONODONADA


1 Maio - 11h00
3€ - M3


Pela Companhia Certa do Varazim Teatro (Portugal)

Integrado no FITA

Donodonada é um espectáculo destinado ao público infantil e familiar a partir dos 3 anos.
É uma parábola sem palavras onde os gestos e os movimentos dos actores não precisam do texto para se fazer entender.
A música tem uma importância fundamental, porque acompanha constantemente as acções, enfatiza as intenções e modula as emoções.
Dentro de uma atmosfera lúdica criada a partir de um dispositivo cénico feito de madeira, cartão e papel, os personagens (inspirados no cinema mudo de Charlie Chaplin e Buster Keaton) perdem-se num remoinho de situações divertidas que nos remetem ao mundo em que vivemos para tentar conhecê-lo melhor.
Há pessoas que são donas de muito e outras que são donas de nada. Isto está visto que é pura obra do acaso, porque os donos de tudo poderiam ter nascido donos de pouco e ser donos de muito os que nasceram donos de quase nada.
Os que nada têm muito querem ter e os que muito possuem mais querem conquistar. O mundo dá voltas, reviravoltas, saltos, cambalhotas e ficamos todos de pernas para o ar.
Vamos lá ver se nos entendemos. Se tão rápido a vida passa porque será que a gente passa a vida a querer ter muito quando finalmente não é preciso quase nada?
Donodonada revela com humor e ironia que os seres humanos perdem demasiado tempo a lutar para ganhar e esquecem-se completamente que o que é bom mesmo… é brincar.

Ficha Técnica
Criação e encenação Gonçalo Guerreiro
Interpretação Eduardo Faria, Joana Luna e Joana Soares
Criação musical Paulo Lemos
Cenografia Gonçalo Guerreiro
Figurinos Gonçalo Guerreiro e Joana Soares
Desenho de Luz Gonçalo Guerreiro e José Raposo
Assistente de Cenografia Hugo Carvalho
Confeção de Figurinos Adélia Agra
Fotografia José Carlos Marques
Vídeo João Rei Lima - www.jworks.pt
Formação em Contexto de Trabalho Teresa Pinhão em parceria com a JOBRA
Produção Executiva Joana de Sousa
Duração 50 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja