O LAGO DA AVENTURA


28 Maio - 16h00
8€ - M6

AURORA, a Princesa do Lago dos Quatro Cantos, foi obrigada desde pequena a viver em cima de um nenúfar. Sem pais, Aurora vai contar com a ajuda do Sapo ANTUNES para reverter os feitiços da Bruxa IZUNDA, a própria tia, que quer ser Rainha do Lago e está disposta a tudo para o conseguir! Para isso, embarca numa gigantesca aventura onde vai encontrar seres mágicos como o Mago TRUTÃO, a Lady ANÉMONA e o Caranguejo EJO.
Mas… quando tudo parecia garantido, uma surpresa pode mudar o rumo da história!
Será que a Bruxa IZUNDA vai conseguir os seus objetivos e ser a Rainha do Lago? Será que instauram a República? Aurora vai continuar a viver em cima do nenúfar?
As respostas estão nas mãos de Aurora, que terá a preciosa ajuda não só do Sapo Antunes, mas também de todos os que assistirem a “O LAGO DA AVENTURA.

Org. Genius y Meios
Apoio Câmara Municipal de Beja

GALA DA UNIVERSIDADE SÉNIOR

24 Maio - 21h00
Entrada Gratuita mediante levantamento de bilhete - M6

Org. Universidade Sénior de Beja
Apoio Câmara Municipal de Beja

 

Exposição "Os Rapazes dos Tanques" de Alfredo Cunha


De 22 Abril a 21 Maio

Alfredo de Almeida Coelho da Cunha nasceu em Celorico da Beira. Influenciado pelo pai, optou por uma carreira em fotografia de reportagem. Como repórter fotográfico começou no Notícias da Amadora, em 1971. Seguidamente, colaborou com O Século e O Século Ilustrado (1972), a Agência Noticiosa Portuguesa — ANOP (1977) e as agências Notícias de Portugal (1982) e Lusa (1987).
Cobriu, entre outros acontecimentos, o 25 de Abril de 1974, a Revolução Portuguesa, a descolonização portuguesa em Angola, Moçambique, Guiné, Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe, o golpe de estado na Guiné-Bissau, a queda do regime comunista romeno, o fim da guerra civil em Moçambique e a guerra no Iraque em 2003.
Foi fotógrafo dos Presidentes da República António Ramalho Eanes e Mário Soares.
Foi editor de fotografia no jornal Público, no Grupo Edipresse, na revista Focus, no Comércio do Porto e no Jornal de Notícias. Colaborou com Ana Sousa Dias no programa Por Outro Lado, da RTP2. Foi diretor de fotografia da agência Global Imagens.
Atualmente, trabalha como freelancer e desenvolve vários projetos editoriais. Tem publicados vários livros de fotografia.

TONICHA - A ETERNA 'MENINA' - GALA DE HOMENAGEM


20 Maio - 21h00
10€ - M6

Equipa Artística
Direção Musical Valter Rolo
Cantores Anabela | Daniela Helena | Fernando Pardal | Mafalda Vasques
Baixo Xico Santos
Bateria Sertório Calado
Piano Valter Rolo
Teclados Pedro Vicente
Trombone Rúben da Luz
Trompetes Pedro Azevedo | Diogo Duque
Saxofones Lino Guerreiro | João Pedro

CARLOS


18 Maio - M12
Entrada Gratuita (mediante levantamento de bilhete) - 21h00

No âmbito do projeto – I Can’t Breathe

Na tentativa da relação humana não conseguimos explicar a raiva, a qual muitos reconhecem e tentam combater e outros acham apenas justo que a mesma seja motivo para que o sofrimento seja perpetuado. Da raiva nasce intolerância. A intolerância dá lugar à violência. E a violência traz segregação. Somos frutos de relações (des)humanas, do karma de gerações. E desta forma alimentamos o círculo vicioso do racismo preconceito.
E no meio desta batalha, das lágrimas, da raiva, do suor, do sangue, deste sangue, raramente paramos. “O que é que estamos a fazer?” Percebemos que apenas perpetuávamos mais mágoa, através da repetição do ciclo duma luta com vencedores, mas sem paz. Somos diferentes, sim. Mas a nossa condição humana é a mesma.

O problema é maior que branco ou preto. É a desumanidade do homem com o homem (e mulher) sempre e por toda a parte. — Grace Halsell.

Ficha Técnica
Direção Artística Catarina Branco
Dramaturgia & Criação Coreográfica Catarina Branco
Encenação Ricardo Paz
Interpretação Catarina Branco, Celso Jumpe, Marta Nema da Cunha, Ricardo Paz & Yuri da Cunha
Produção Catarina Branco
Desenho de luz Francisco Campos & Renato Alexandre Marinho
Sonoplastia/música/seleção musical Luís Aly
Cenografia Catarina Branco
Figurinos Catarina Branco & Ricardo Paz
Videografia Yuri Rodrigues
Fotografia Keveni Stphane & Pedro Figueiredo
Gestão financeira & assessoria de imprensa Filomena Moreira
Apoio à criação Direção-Geral das Artes
Apoio à residência Estúdios Victor Córdon, Jazzy Dance Studios & Casa da Dança Almada
Apoio à estreia Pax Julia – Teatro Municipal, Associação Cultural e Recreativa de Tondela, Fórum Cultural de Alcochete, Casa das Artes do Porto & Auditório Municipal de Pombal
Agradecimentos Filomena, Cláudia & Magda

ELEKTRA.25


14 Maio - 21h00
5€ / Passe Festival 30€ - M18

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Pela Atalaya (Espanha)

Elektra.25" possui uma forte carga emocional devido ao seu "leit motiv" essencial que tem perdurado no tempo: a "vingança" que foi e continua a ser a origem de muitos conflitos ao longo da história da Humanidade. O objetivo da abordagem deste mito é gerar no público uma interrogação em torno da vingança e ao mesmo tempo transmitir ao espetador emoções diferentes das quotidianas; não se trata de contar a história da "Elektra" nem do espetador se identificar com uma personagem, mas sim de provocar no público a catarse que promova sensações que não podem ser vivenciadas em nenhum outro lugar ou acontecimento da vida quotidiano.
O coro é quem marca, durante quase toda a obra, o ritmo e o tom emocional. Nesse sentido, as canções étnicas e as coreografias adquirem um poder acima das próprias personagens.
A interpretação coral é uma senha muito reconhecível na linguagem da Atalaya, que neste caso projeta uma forte carga emocional devido à música popular escolhida.

Ficha Técnica
Direção e dramaturgia Ricardo Iniesta
Cenografia Ricardo Iniesta
Coreografia Juana Casado y Lucía You
Música Temas populares Balcanes, Italia, Bielorrusia...
Arranjos musicais Luis Navarro
Espaço sonoro Emilio Morales
Direção coral Marga Reyes
Desenho de luz Alejandro Conesa
Figurinos Carmen de Giles y Flores de Giles
Maquilhagem e cabelo Manolo Cortés
Ajudante de direção Sario Téllez
Assistente de direção Tiziano Giglio
Administração Rocío Reyes
Distribuição Victoria Villalta
Produção Francesca Lupo
Secretaria Macarena Gutiérrez
Comunicação Rocío Claraco
Elenco Silvia Garzón | María Sanz | Lidia Mauduit | Raúl Vera | Javier Domínguez | Garazi Aldasoro | Imasul Rodríguez | Ángela González
Duração 75 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

HISTÓRIA DE UMA BONECA ABANDONADA


14 Maio - 18h00
5€ / Passe Festival 30€ - M3

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Pela Companhia Lendias d’Encantar (Portugal)

Uma Boneca é abandonada no meio da rua pela sua dona, uma menina mimada, malcriada e um pouco arrogante. A Boneca agora está destruída e feia e a menina não gosta dela pois não soube cuidar. Outra menina, de bom coração, encontra-a e observa que ela é linda, embora esteja estragada e muito mal cuidada. Então a menina chama o seu amigo sapateiro para ajudá-la a consertar. A Boneca está como nova.
Quando a menina mimada descobre que a sua Boneca desprezada está novinha em folha e que a outra menina a tem entre os braços, ela imediatamente a quer de volta. Assim, abre-se um processo, no meio da rua, para decidir a quem pertence a Boneca. É o sábio farrapeiro que conclui a história, fazendo o famoso teste do círculo de giz. A história torna-se um símbolo de todas aquelas coisas que deixamos abandonadas e não lhes damos o cuidado que merecem.

Ficha Técnica
Obra original de Alfonso Sastre
Encenação Julio César Ramírez
Interpretação Clara Cunha | Inês Minor | Inês Romão | Sandra Maya | Yakelin Yera
Banda Sonora João Nunes
Design gráfico, figurinos e construção de cenário Ana Rodrigues
Cenografia Ana Rodrigues e Julio César Ramirez
Direção Técnica Ivan Castro
Produção Executiva Vitor Alegria
Assistentes de Produção Clara Cunha, Inês Minor, Sandra Maya e Yakelin Yera
Estagiária Inês Romão
Tradução Egito Gonçalves
Agradecimento especial Casa da Cultura de Beja, Filandorra – Teatro do Nordeste e Inês Smee
Estrutura financiada por República Portuguesa / Direção-geral das Artes
Duração 45 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

CRIATURAS DOMÉSTICAS


13 Maio - 18h00
5€ / Passe Festival 30€ - M14
Galeria do Desassossego

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Por Lucia Trentini (Espanha)

CRIATURAS DOMÉSTICAS é o resultado de um processo de pesquisa desenvolvido na cave de um hotel. Uma experiência teatral que busca o contato íntimo e o diálogo direto com o espectador que é desenvolvido exclusivamente para um teatro de pequenas dimensões.
Uma tragicomédia inspirada em "The Maids" de Jean Genet que percorre as áreas mais obscuras das relações humanas, abordando como eixo os temas da violência, amor cego e a submissão.
Uma comédia grotesca com uma subtil crítica à sociedade elitista, coloca em cena três mulheres domésticas em sua situação de escravidão. Através do humor essas mulheres narram os acidentes domésticos que podem acontecer e as ações que se tornariam em mortes ridículas, expressando assim o desejo de matar suas patroas que abusam do poder social que detêm. Dividido em três pequenos atos que dão ritmo à peça, é a forma de entrarmos no universo doméstico dessas criaturas.

Ficha Técnica
Interpretação Begoña Caparròs | Gloria Albalate | Lucia Trentini
Direção e dramaturgia Lucia Trentini
Produção Lucia Acuña
Duração 50 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

JOSEFINA LA GALLINA PUSO UN HUEVO EN LA COCINA


13 Maio - 21h00
5€ / Passe Festival 30€ - M14

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Pela VACA 35 (México)

Um ator que migra, uma jornada de vida, que entende a sua condição de galinha e a partir daí abre as suas asas e solta o seu corpo para colocar milhares de ovos, refugiar-se neles e considera-os como seus filhos, como as suas lembranças, como os seus anseios, como as suas perdas, o passado e o trajeto para fugir do medo e tentar voar, mesmo sendo um pássaro de curral.
Olhar para um ponto fixo no vazio até que as lágrimas te assaltem. Um rosto perturbado. Ser-se um vazio completo. Migrar para o outro lado, mesmo que as galinhas não possam voar.
Ser um vazio completo.
Talvez em qualquer caso, esta seja uma investigação sobre o amor e a solidão.

Ficha Técnica
Autor Creación colectiva de Vaca 35 Teatro
Elenco José Rafael Flores (actor) | Alberto Rosas (música original)
Direção Diana Magallón
Dramaturgista Damián Cervantes*
Desenho do espaço Natalia Sedano
Desenho de iluminação Damián Cervantes*
Assistente de direção Mari Carmen Ruiz
Produção executiva José Rafael Flores
Produção Vaca 35 Teatro en Grupo
Duração 50 minutos
*Miembro del Sistema Nacional de Creadores del Arte

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

ÁS OITO DA TARDE, CANDO MORREN AS NAIS


12 Maio - 21h00
5€ / Passe Festival 30€ - M16

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Pelo Centro Dramático Galego (Espanha)

Ás oito da tarde, cando morren as nais é uma canção coral sustentada no vácuo, uma peça irônica sobre a relação entre o teatro e sua receção.
Aqui, a busca pela identidade individual, abrigada pela massa superficial e ignorante, que se gaba de saberes inúteis, mostra-se indecente. Num teatro, lugar (supostamente) de encontro, assistimos ao espetáculo da estupidez. E por baixo de todo o insulto: nós. Tão pequenos, tão perigosos...

Ficha Técnica
Texto AveLina Pérez
Direção e dramaturgia Marta Pazos
Elenco Camila Bossa | Sabela Domínguez | Xosé Manuel Esperante | Davide González | María Llanderas | Alba Loureiro | Toni Salgado
Movimento Rut Balbís
Espaço sonoro Hugo Torres
Iluminação Nuno Meira
Cenografia Blanca Añón
Figurinos Pier Paolo Álvaro
Caracterização Esther Quintas
Assistente de Direção Iria Azevedo
Assistente de cenografia Pablo Chaves Maza
Assistente de Figurinos Roger Portal Cervera
Assistente de Produção Xandre Vázquez
Duração 75 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

BARRIO CALEIDOSCOPIO


11 Maio - 21h00
5€ / Passe Festival 30€ - M16

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Pelo Teatro de la Vuelta (Equador)

Alfonsito acorda pois quer ir à loja comprar um ou dois pães. Para conseguir isso, ele deve enfrentar os seus múltiplos e extravagantes medos. Finge ser como todo o mundo, como as pessoas “normais”, e deixa a sua casa meticulosamente organizada e empoeirada. Ele tem que navegar rapidamente pela rua vazia evitando as brincadeiras dos seus "amigos", a melancolia dos varredores de rua e o encontro com a sua velha amiga Magalita, a maquiavélica. E, sobretudo, evitar a explosão do músculo vermelho dentro do seu peito ao receber seu saco de pão.

Ficha Técnica
Direção Artística Gonzalo Gonzalo
Desenho Gráfico, Cenografia e Vestuário Virginia Cordero A.
Música Original Miguel Sevilla
Ilustração de poster Allan Jeffs
Assistência Coreográfica Frédérique Roze
Vídeo Ñukanchik People
Desenho de Iluminação Jorge Gutiérrez Y Carlos Gallegos
Técnico de Iluminação Jorge Gutiérrez
Fotos Mateo García
Produção Geral Jaime Garrido Y Carlos Gallegos
Texto, Atuação, Direção Geral e Posta em Cena Carlos Gallegos
Duração 60 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

PIANO BLANCO


10 Maio - 18h00
5€ / Passe Festival 30€ - M16

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Pela Companhia Jimena González (Espanha)

Em 1961, Marilyn Monroe foi internada por engano num hospital psiquiátrico e, segundo suas próprias palavras, a sua estadia lá foi uma das performances mais maravilhosas da sua carreira. Diz a lenda que ela tentou mostrar o erro através das suas ferramentas de atuação, mas só três dias depois a falha foi reconhecida. Este acontecimento é talvez um dos acontecimentos menos conhecidos da história do ícone e nesta obra é ela própria quem é honesta e narra com as suas próprias palavras aqueles míticos e desconhecidos dias de confinamento.
PIANO BLANCO é uma pausa musical com um dos maiores ícones da história e um encontro muito próximo com uma mulher que se busca a si mesma.

Ficha Técnica
Ideia Original e interpretação Jimena González
Música e letras Juan Pablo Schapira
Livro e direção Marcelo Caballero
Pianista Dustin Calderón
Desenho de luz, técnico de som e projeção Gabriel Ascorti
Cenografia Fernando Muratori
Produção executiva Alejandra Bini
Duração 55 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

FEMMES


10 Maio - 21h00
5€ / Passe Festival 30€ - M12

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Pelo CEDAM – Centro Extremeño de Danza y Artes del Movimiento (Espanha)

Femmes é um espetáculo de dança-teatro sobre a realidade do universo feminino. Percorre diferentes estados emocionais, contradições e papéis sociais atribuídos às mulheres a partir de uma estética contemporânea e de um vocabulário novo e próximo.
Através da dança, a música e a palavra, "Femmes" joga com simbolismos e ideias preconcebidas associadas às mulheres: saltos altos, estética, pureza, maternidade, etc., assim como realidades sociais impostas ao subconsciente coletivo, a fim de fazer com que o público reflita sobre a sua autenticidade ou não.
Femmes é uma oportunidade para investigar em diferentes linguagens da dança moderna e contemporânea, bem como dança-teatro, pois mistura naturalmente diferentes estilos e linguagens de movimento, fazendo-o chegar ao espectador de uma forma próxima, fresca, atual, e também poética e excitante.
Femmes pretende introduzir-nos num universo de almas femininas fortes e lutadoras, que também procuram transformar a sua própria individualidade na unidade de uma sociedade igualitária.

Ficha Técnica
Direção e Coreografia María Lama
Interpretação María Lama | Laura Jial
Música Vivaldi
Adaptação Musical José Francisco Lama Barquero
Sonorização Koke Rodríguez
Desenho e Iluminação Javi Mata
Fotografia Andrés Rodríguez González
Design Gráfico João Custódio
Produção Cía. María Lama y Centro Extremeño de Danza e Artes del Movimiento
Duração 58 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

FOI POR ESSE AMOR

9 Maio - 18h00
5€ / Passe Festival 30€ - M12

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Por João Guisande (Brasil)

Pai e filho. O teatro como elo. Histórias e memórias unindo as narrativas de personagens do cotidiano soteropolitano integram um espetáculo em que se é convocado para refletir sobre as relações, especialmente as familiares.
Em cena o experiente e premiado ator João Guisande (Melhor ator – prémio Braskem de teatro 2015 e 2018 – Melhor ator – Festival de Blumenau 2013) contracena com o pai, António Roque, coronel aposentado da polícia militar da Bahia.
A obra traz a relação entre pai e filho em diversas circunstâncias. Conta do amor de ambos pelo carnaval, passa pelas dúvidas e medos da infância, juventude e velhice, pela rivalidade no futebol – António (Bahia) e João (Vitória), por canções que os movem. Foi por esse Amor, que se põe no palco um coronel da polícia que, através da sua primeira experiência como ator, fala também sobre a vida após a aposentadoria.
Suavemente o público é convidado a relembrar, reviver e recuperar suas próprias histórias familiares, valorizando este afeto único. É amor com muito humor.

Ficha Técnica
Texto e Direção João Guisande
Interpretação António Roque | João Guisande
Trilha sonora Ronei Jorge
Iluminação Allison de Sá
Figurino Fernanda Beltrão e João Guisande
Designer gráfico LadoB (Belmiro Neto e Pat Simplício)
Fotos Diney Araújo
Duração 60 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

PAUSA FORÇADA


9 Maio - 21h00
5€ / Passe Festival 30€ - M12

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Pela CADAC (Portugal)

Vontade de abraçar, dançar, beijar, e não poder. Querer seguir, sair, mexer e não conseguir. Colocamos o mundo em pausa com todos nós dentro. Pausas forçadas que nos fazem viver a mesma coisa repetidamente sem perceber. Quatro personagens tentam mobilizar suas vidas forçadas a pausar, usando todos os recursos possíveis para retomar os rituais e afetos interrompidos. Bancos de bar e malas transformam seus corpos, seus movimentos e a geografia do espaço.

Ficha Técnica
Direção e dramaturgia Marianela Boán
Direção Técnica Ivan Castro
Cenografia e Figurinos Ana Rodrigues e Elsa Morgadinho
Coreografia Marianela Boán com a colaboração dos intérpretes
Intérpretes Laura Ríos | Mariela Tolentino | Abel Rojo | Wilmer Minyety
Música Paisagem sonora
Produção CADAC
Duração 55 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

MÁQUINA DE ENCARNAR


8 Maio - 21h00
5€ / Passe Festival 30€ - M16

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Pela ASTA Teatro (Portugal)

Caro espectador, o espetáculo começa dentro de momentos.
Esperamos que esteja confortavelmente sentado e que a catarse que se segue seja do seu agrado. No teatro, como na vida, somos potenciais espectadores de histórias por contar. Sentados em cadeiras numeradas observamos o que acontece, aos outros. Vivemos sequiosos de boas histórias, de ser surpreendidos com tragédias, comédias, com alguém que grite de desejo ou sofrimento o suficiente para nos prender à cadeira. Estamos dispostos a acreditar que ficar sentado, confortável a observar, é o grande privilégio de ser espectador. É o ato teatral em todo seu esplendor!
MÁQUINA DE ENCARNAR é um espetáculo performativo de ato único que explora o paradoxo e a violência das relações entre os seres humanos. É uma MÁQUINA que quer transformar um ato teatral passivo numa manifestação artística de alerta! Uma luta num espaço fechado, desonesta, onde a vítima já está escolhida.
Assumimos esta proposta artística consciente de que o teatro tem de desempenhar um papel ativo na luta contra a violência, seja ela qual for. Que deve acrescentar o seu olhar sensível e a sua voz amplificada a esta luta. Pensamos que é possível através do teatro e da arte, criar novas formas de reflexão, de ação, alternativas aos discursos de domínio patriarcal. A arte deve encarnar novas possibilidades de representação de género, que sirva de resistência e empoderamento, que permitam a todas as pessoas construir uma nova história. A sua.
Quatro intérpretes e dois músicos assumem um lado da história. Do outro lado, filas de cadeiras numeradas esperam por espectadores, para um ato teatral que os faça vibrar.
A MÁQUINA DE ENCARNAR está pronta, mas os atos mais profundos de ação e resistência começam quando o espetáculo termina.
Bom espetáculo.

Ficha Técnica
Encenação Marco Ferreira
Assistente de encenação Adriana Pais
Apoio cénico Marta Marques
Texto Coletivo
Interpretação Edmilson Gomes | Carmo Teixeira | Marina Schneider | Sérgio Novo
Músicos Renato Gonçalves e Telmo Moura
Composição musical Ritmo Estúdio
Desenho de luz Marco Ferreira
Operação técnica Bruno Esteves
Assistência Técnica João Cantador
Figurinos Inês Santos
Design Gráfico Joana Mundana
Produção Executiva e Comunicação Rui Pires
Assistente de Produção e Comunicação Helena Ribeiro
Estrutura financiada por República Portuguesa / Direção-geral das Artes
Duração 55 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

PORTUGAL NÃO É UM PAÍS PEQUENO


7 Maio - 21h00
5€ / Passe Festival 30€ - M12

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Pelo Hotel Europa (Portugal)

Espetáculo de teatro documental que reflete sobre a ditadura e a presença portuguesa em África, em particular a vida dos antigos colonos portugueses através dos seus testemunhos reais.
O texto deste espetáculo foi criado através de um processo de verbatim, que significa copiado palavra por palavra, o que se traduziu na escrita de um texto de teatro que utiliza fielmente as palavras das pessoas entrevistadas sobre a sua vida em África no Período Colonial Português.
A metodologia seguida combinou a recolha de testemunhos dessas pessoas e uma detalhada pesquisa historiográfica, criando um texto que retrata a complexidade da história recente em Portugal, no caso do fim do colonialismo português.
Com este trabalho quero investigar histórias reais que se tornaram memórias e que com o tempo foram herdadas; estou interessado em situações onde as pessoas reais contribuem para contestar e reconstruir identidades culturais; estou interessado na forma como o teatro pode contribuir para a reescrita da história, dando voz a um grupo silenciado, trabalhando assim na transmissão da memória entre gerações.

Ficha Técnica
Criação e Interpretação André Amálio
Assistência de Encenação/Coreografia Tereza Havlíčková
Criação musical e Interpretação Pedro Salvador
Cenografia Pedro Silva
Produção Hotel Europa
Apoio Fundação Calouste Gulbenkian, EGEAC, Largo Residências, Teatro do Silêncio
Imagens e vídeo Maria Joana Figueiredo
Especial agradecimento a todos os entrevistados e entrevistadas
Duração 90 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

ESPERANDO A GODOT


6 Maio - 21h00
5€ /Passe Festival 30€ - M12


Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Pela Companhia TeatronacienT (Colômbia)

Vladimir (Didí) e Estragón (Gogó) encontram-se sempre ao entardecer, num lugar árido e solitário, junto a uma estrada, onde a única coisa que há é uma árvore sea sem folhas, para esperar por alguém chamado Godot, ao que parece, resolverá o seu futuro imediatamente e irão livrar-se do tédio da sua vida de vagabundos.
Durante essa espera chata, Didí e Gogó inventam diferentes maneiras de matar o tempo, conversam, brincam e inclusive discutem. Eles são subitamente interrompidos pela chegada de Pozzo, um homem que afirma ser o dono da terra onde estão e que traz consigo Lucky, o seu escravo, o qual é tratado de forma cruel. Pozzo, embora esteja apenas de passagem, aproveita para descansar um pouco, comer e divertir-se com a companhia dos vagabundos. Além disso, ele oferece as “habilidades” do seu servo para os entreter antes de servir o seu caminho.
Finalmente, após a partida de Pozzo e Lucky, um menino aparece com um recado de Godot. O menino anuncia que Godot não virá hoje mas amanhã certamente que sim.


Ficha Técnica
Encenação Carlos Julio Duque
Interpretação Julia Marín | Joaquín Aristizábal | Felipe Aristizábal | Angie Atchortúa | Joan Jiménez
Música Johan Peñuela
Vestuário Universo Crisálida
Desenho de luz Zimon Domínguez
Fotografia e vídeo Ricardo Giraldo
Grafismo Juan David Ramírez
Produção TeatronacienT
Duração 100 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

LA ODISEA DE MAGALLANES – ELCANO


5 Maio - 21h00
Entrada Gratuita (mediante levantamento de bilhete) - M14

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Pelo Teatro Clássico de Sevilha (Espanha)

Esta obra nasce dos atos de celebração do V CENTENÁRIO DA 1ª VOLTA AO MUNDO. É um projeto em parceria com a Comissão Nacional do Ministério da Cultura de Espanha para as Comemorações do V Centenário da Primeira Circum-navegação do Mundo (espetáculo incluído no programa oficial), a Junta de Andaluzia, a Câmara Municipal de Sevilha e o Teatro Lope de Vega.
É uma iniciativa teatral que transfere para o palco momentos, circunstâncias e situações significativas da viagem de Magalhães e Elcano.
A complexidade do objetivo, as circunstâncias de onde surgiu, sua problemática preparação. E acima de tudo, a grande aventura que significou ao longo de três anos nessa jornada ao desconhecido, cheio de momentos épicos, mas também de traições, tumultos, mortes, violência, negócios, naufrágios, coragem, solidariedade, sofrimento, humanidade... O ser humano abrindo uma nova etapa na história e tomando consciência do lugar que ocupa no universo.
Contamos uma aventura extraordinária: a primeira volta ao mundo. Da grandeza, da miséria, do sofrimento, da dor, do negócio, do poder, ambição... e sobretudo delírio... com a morte navegando ao lado.
Mostramos ao público com a clareza que o espaço-tempo teatral nos permite, essa louca aventura. Essa viagem tão complicada e com tantas arestas e complicações.


Ficha Técnica
Dramaturgia e Direção Cénica Alfonso Zurro (ADE)
Textos Javier Berger, José Luis de Blas, Borja de Diego, Paco Gámez, Ana Graciani, Carmen Pombero, Antonio Rojano y Alfonso Zurro
Produção Noelia Diez y Juan Motilla
Desenho de Cenografia e Vestuário Curt Allen Wilmer y Leticia Gañán (AAPEE)
Desenho de iluminação Florencio Ortiz (AAI)
Videoprojeção e audiovisuais Fernando Brea
Música, Espaço Sonoro Alejandro Cruz Benavides
Coreografia Baldo Ruiz
Maquilhagem e Cabelo Manolo Cortés
Luta Cénica Juan Motilla
Cartaz e Desenho Gráfico Ángel Pantoja
Realização Cenográfica Mambo, TCS
Realização do Vestuário Rosalía Lago
Equipa Técnica Tito Tenorio, Fernando Brea, Enrique Galera, Valentín Donaire, Mario Copete
Assistente de Direção Verónica Rodríguez
Assistente de Cenografia e Vestuário Mar Aguilar
Voz off Gregor Acuña-Pohl
Distribuição e comunicação Noelia Diez
Elenco Juan Motilla | Luis Alberto Domínguez | Manuel Rodríguez | Santi Rivera | Íñigo Núñez | Piermario Salerno | Fernando Lahoz | Jose María del Castillo
Duração 105 minutos

Org. Lendias d’Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

PORTUGAL NUTS


3 Maio - 9h00

Os principais temas em debate são:
- Impacto do setor dos frutos secos na economia portuguesa
- Sustentabilidade ambiental e social dos frutos secos
- Mercados internacionais dos frutos secos


Org. Associação Promoção Frutos Secos
Apoio Câmara Municipal de Beja