ESPETÁCULO COMEMORATIVO DO 40ºANIVERSÁRIO DO CPCB

29 Setembro - 21h00
15€ - M6

Espetáculo Solidário. A receita reverte na íntegra para a Organização.

Org. Centro de Paralisia Cerebral de Beja
Apoio Câmara Municipal de Beja

THE BRADLEY THEODORE SHOW

27 Setembro - 21h00
5€ - M6

pela Vortice Dance Company

Com autoria dos coreógrafos Cláudia Martins e Rafael Carriço, esta criação nasce de uma parceria artística entre a companhia portuguesa Vortice Dance Company, e o pintor Bradley Theodore, natural de Turks and Caicos e residente em Nova York.

A peça é um mergulho profundo no universo criativo de Bradley Theodore. Evocando a universalidade da cor, esqueletos, pop stars, ícones e celebridades, Theodore destila figuras a formas esqueléticas. Um confronto a que o artista chama de “um ato de viver”, trazendo a cor para expressar a memória, a emoção e experiências vividas. Cláudia Martins e Rafael Carriço “agarram” esse “ato de viver” dando corpo a uma criação fascinante, que pela força da dança e da pintura, recria os meandros de uma vida e de um estilo que se auto imortaliza a cada obra que nasce.
Num paralelismo cru e mundano com as suas próprias existências, feitas de flashbacks, de impulsos criativos, momentos in e out,... os coreógrafos através da obra de Bradley Theodore, trazem-nos a vida com a certeza da morte, que bate numa latência branda, em pano de fundo e que nos assombra nos momentos de maior solidão. Trazem-nos também as emoções refletidas em cada cor, as memórias, as pessoas e as minudências que se esquecem entre o acordar e desacordar dos melhores sonhos. Uma tela em branco que ganha cor com o fashionismo, as personagens, as pop star, os ícones e a genialidade da pintura de Bradley Theodore.

“...disse uma vez a uma revista, tinha duas opções na minha cabeça: ou mato-me ou vou pintar então, decidi pintar! acordava e todos os dias pintava qualquer coisa. Estive cerca de um ano literalmente sem falar com ninguém.”
“...estava a pintar com tanta frequência que me lesionei no ombro direito, devido aos movimentos repetitivos”.
“...o meu primeiro mural (Anna and Karl, 2013) foi a primeira vez que alguém viu as minhas pinturas. Do momento em que o coloquei na parede, foi como um incêndio.”
“O crânio para mim, simboliza o espírito de uma pessoa. É como se eu estivesse a envolver-lhe a alma, em torno do seu sistema esquelético.”
Bradley Theodore

Ficha Técnica
Direção Artística Cláudia Martins & Rafael Carriço
Coreografia | Videografia Cláudia Martins & Rafael Carriço
Pinturas Bradley Theodore
Figurinos Cláudia Martins
Música Bradley Theodore and Phillip Damien Gaines
Sonoplastia Rafael Carriço
Bailarinos Vortice Dance Company
Direção Técnica Paulo Formiga

QUE MAL FIZEMOS TODOS A DEUS?


20 Setembro - 21h00
3€ - M12
 
Realizador Philippe de Chauveron
Com Chantal Lauby, Medi Sadoun, Ary Abittan e Christian Clavier

Ano 2022
Duração 98 minutos
Género Comédia
Origem França
Estreia em Portugal 21-07-2022

Claude e Marie Verneuil estão prestes a celebrar o 40.º aniversário de casamento. Para a ocasião, as quatro filhas decidem organizar uma grande festa na casa da família em Chinon e convidar os pais de cada um dos genros durante alguns dias. Claude e Marie terão de acolher sob o seu teto os pais de Rachid, David, Chao e Charles, uma estadia "familiar" que promete ser cheia de peripécias.

Sinopse retirada de Filmspot:
https://filmspot.pt/filme/qu-est-ce-qu-on-a-tous-fait-au-bon-dieu-714869/

MONÓLOGOS DA VACINA


16 Setembro - 21h00
18€ (Plateia) / 16€ (Balcão) - M12

João Baião é sinónimo de alegria, energia e boa disposição! Não se deixe enganar pelo nome, é um Monólogo que rapidamente passa a uma eletrizante sequência de diálogos, coreografias, canções e cenas recheadas de humor, temas atuais tudo envolvido numa cenografia contemporânea, pensada para adaptar-se a cada número, criando um novo espaço cénico a cada cena.
Uma autêntica explosão de luz, vídeo e dança!

Interpretação João Baião, Cristina Oliveira, Mané Ribeiro, Susana Cacela e Telmo Miranda
Corpo de Baile Catarina David, Inês Corte-Real, Leonor Rolla, Marta Nagy, David Bernardino, João Lopes, João Pataco e Nuno Milne
Duração 90 minutos

Org. B. Produções
Apoio Câmara Municipal de Beja

O MUNDO PODE ENCONTRAR A MINHA NUDEZ


14 e 15 Setembro - 21h00
5€ - M12


pela Arte Pública e Produções Acidentais

Nascida Chaya Pinkhasovna Lispector, na Ucrânia, em 1920, foi a fuga da família – judaica – aos pogroms antissemitas, que a fez chegar ao Brasil, após uma curta estadia na Moldávia e na Roménia. A ucraniana que se naturalizaria brasileira acabou por se tornar uma das escritoras em língua portuguesa mais importantes do século XX, e uma das vozes mais singulares na análise e extrapolação literária dos momentos do quotidiano, dos hiatos entre as palavras, e da reflexão sobre a criatividade no feminino.
O facto de ser jornalista e de fugir a qualquer pretensão de «ser literária» faz com que os textos sobre os quais nos debruçaremos, reflictam a sua vivência pessoal e modos de apreensão do mundo - chegando até nós como autênticos e inspiradores «Cadernos de Artista».
Referimo-nos às crónicas publicadas originalmente na coluna semanal que a escritora mantinha no Jornal do Brasil, entre 1967 e 1973. São, no entanto, textos que rompem o modelo tradicional de «crónica» ou de coluna de opinião: são textos confessionais onde irrompem divagações filosóficas, evocações de leituras e de entrevistas, excertos de trabalhos em curso.
Publicadas sob o título «A Descoberta do Mundo», Clarice Lispector conduz-nos através de uma visão tantas vezes luminosa, nesta «descoberta» dos pequenos momentos e acontecimentos do quotidiano, partilhando reflexões existenciais e abordagens de questionamento social.
Este espectáculo apropria-se da palavra, jogada com a fisicalidade e a imagem, para nos propor um outro olhar sobre o universo desta autora.

Ficha Técnica e Artística
Texto Clarice Lispector
Dramaturgia, encenação Gisela Cañamero
Interpretação Luzia Paramés, Sara Castanheira e Sandra Maya
Vídeo fractais Rafael Del Rio
Vídeo câmara César Melo
Espaço cénico Hugo Migata e Pedro Silva
Produção Produções Acidentais / arte pública
Parceiro Institucional Câmara Municipal de Beja / Pax Julia - Teatro Municipal
Apoio Junta de Freguesia da Vidigueira
Financiamento República Portuguesa – Ministério da Cultura (Fundo de Fomento Cultural / Garantir Cultura)

ANTÓNIO ZAMBUJO - VOZ E VIOLÃO


10 Setembro - 21h00
20€ (Plateia) / 18€ (Balcão) - M6

Nascido em Beja, a 19 de setembro de 1975, António Zambujo é um dos maiores artistas, autores e intérpretes contemporâneos da música e da língua portuguesas, e um dos seus mais notáveis embaixadores no mundo.
Em ‘António Zambujo Voz e Violão’, o músico inspira-se no nome de um dos discos da sua (e da nossa) vida, ‘João Voz e Violão’, álbum de João Gilberto editado em 1999, e volta, nada acidentalmente, ao essencial.