21 Maio - 21h30
3€ - M12
Pelo Arte Pública
14h30 – sessão gratuita para escolas mediante marcação pelo telefone 284 315 090 ou email cultura@cm-beja.pt
Aborda a adolescência, no contexto da idade biológica, mas também no da sua construção social - no território ambivalente e indefinido onde se procura - sem se saber bem o que procurar - o desenvolvimento da autonomia e a construção da identidade. O grande desafio deste texto é o de não ceder a paternalismos, reflectindo tanto a enorme generosidade e ímpeto criativo da juventude, como as suas possibilidades de crueldade.
As personagens, Anastácia e Vera, visivelmente muito diferentes na sua condição - Anastácia apresenta-se como rufia, Vera numa cadeira de rodas; Anastácia vive nas ruas, Vera pertence a uma família burguesa - encontram-se, numa paragem de autocarro. Apenas uma delas sabe o que as poderia unir. O jogo dramático oscilará entre a dialéctica da fraqueza e da força: existirá força na perversidade e no conhecimento? A fraqueza é um atributo dos que dizem o que sentem?
AVISO: contém linguagem que pode ferir susceptibilidades.
Ficha Técnica
Texto | Encenação Gisela Cañamero
Interpretação Joana Freches Duque | Laura Del Rio
Direção Técnica José Manhita
Assistência Técnica Rúben Trombinhas
Produção Executiva Raul Bule
Produção arte pública 2015
Org. Arte Pública
Apoio Câmara Municipal de Beja