23 Junho - 16h00
10€/30€ (pack 4 bilhetes) - M3
Passaram 30 anos.
Tanta música, tanta alegria e sempre sempre na companhia da eterna pequenada. Eterna porque se renova, porque as crianças de hoje são filhos das crianças de ontem e, assim sendo, é para vocês, crianças de todas as idades, que eu dedico este disco. Este projeto acontece num momento muito especial, pois passou o tempo suficiente para que o Avô Cantigas seja hoje uma figura que toca filhos, pais e avós. Como podem imaginar, esta realidade é um tesouro que me provoca enorme contentamento. Percorrendo o passado, não posso esquecer aqueles que, nas mais variadas áreas e circunstâncias, se têm cruzado comigo ao longo destas 3 décadas ajudando-me a navegar, paulatinamente, este rio que é a vida e que, tal e qual as pessoas, também deixa a sua marca no desenho que imprime à medida que corre pela natureza.
Ao olhar para trás atentando naquilo que tem sido o meu percurso só posso sentir-me agradecido. A todos o meu sincero obrigado.
Carlos Vidal
É bom sonhar. Mesmo quando os sonhos são maus, porque depois acordamos e percebemos que afinal não temos uma cauda de peixe, como me aconteceu há duas noites. Cauda de peixe à parte, é bom sonhar e melhor ainda sonhar em conjunto, pais e filhos. O Avô Cantigas faz sonhar gerações – fê-lo quando eu era só filho e volta a fazê-lo agora que, para além de filho, sou também pai. O planeta de onde veio o Avô Cantigas, trazido para o nosso pelo seu melhor amigo, o Carlos Vidal, é um lugar onde as árvores dão chupa-chupas, mas onde continua a ser preciso comer a sopa para crescer saudável. E é com esse pé nos sonhos e o outro aqui na Terra – onde até se encontram belíssimas sopas – que vive o avô que já foi meu e que agora também é do meu filho: ouvir o Avô Cantigas transformar em cantigas de hoje cantigas dos meus tempos de neto, mostra como ele não é só de ontem e talvez mesmo como nem sequer seja de hoje; é provável que, quando o meu filho for pai, este disco do Avô Cantigas ainda faça cantar e dançar famílias inteiras. O Avô Cantigas é para todos os tempos e não precisa de operações plásticas para parecer mais novo. Basta sonhar –que é bom e, como ainda não se cobram impostos por isso, é barato.
É bom sonhar. Mesmo quando os sonhos são maus, porque depois acordamos e percebemos que afinal não temos uma cauda de peixe, como me aconteceu há duas noites. Cauda de peixe à parte, é bom sonhar e melhor ainda sonhar em conjunto, pais e filhos. O Avô Cantigas faz sonhar gerações – fê-lo quando eu era só filho e volta a fazê-lo agora que, para além de filho, sou também pai. O planeta de onde veio o Avô Cantigas, trazido para o nosso pelo seu melhor amigo, o Carlos Vidal, é um lugar onde as árvores dão chupa-chupas, mas onde continua a ser preciso comer a sopa para crescer saudável. E é com esse pé nos sonhos e o outro aqui na Terra – onde até se encontram belíssimas sopas – que vive o avô que já foi meu e que agora também é do meu filho: ouvir o Avô Cantigas transformar em cantigas de hoje cantigas dos meus tempos de neto, mostra como ele não é só de ontem e talvez mesmo como nem sequer seja de hoje; é provável que, quando o meu filho for pai, este disco do Avô Cantigas ainda faça cantar e dançar famílias inteiras. O Avô Cantigas é para todos os tempos e não precisa de operações plásticas para parecer mais novo. Basta sonhar –que é bom e, como ainda não se cobram impostos por isso, é barato.
Nuno Markl
Org. Fantasy Day
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