PROGRAMAÇÃO MARÇO 2015

Dia 3
Cinema
21h30
GLORIA

Dia 4
Multidisciplinar
21h00
II GLEEKETTCLUB
Org. KETT CLUB
Apoio CMB

Dia 5 
Teatro
21h30
OS CINCO ENTERROS DE PESSOA *
Coprodução Lendias d'Encantar (Portugal), Teatro Tierra (Colômbia) e Teatro D'Dos (Cuba)

Dia 6
Cinema
21h30
O JOGO DA IMITAÇÃO

Dia 7
Música
21h30
AUREA – Quarteto
Co-Produção CMB/Ruela Music

Dia 8
Cinema Animação
15h00
TARZAN – 3D

Dia 10
Cinema
21h30
O SONHO DE WADJDA

Dia 11
Teatro
22h00
INÉRCIA *UmColectivo

Dia 13
Teatro
10h30/14h30
24A74 – SALGUEIRO MAIA * Teatro do Noroeste
Sessões para Escolas mediante marcação pelo telefone 284 315 090 ou email cultura@cm-beja.pt

21h30
TRÊS DEDOS ABAIXO DO JOELHO *Mundo Perfeito

Dia 14
Teatro
16h00
VÊTOCA *Animateatro

21h30
LOS RITOS DEL RETORNO *Teatro Tierra (Colômbia)

Dia 17
Teatro
10h30/14h30
A MAIOR FLOR E OUTRAS HISTÓRIAS SEGUNDO JOSÉ *– Art’Imagem
Sessões para Escolas mediante marcação pelo telefone 284 315 090 ou email cultura@cm-beja.pt

Cinema
21h30
O PASSADO

Dia 18
Teatro
21h30
O SOM E A FÚRIA *Teatro Mosca

Dia 19
Teatro
14h30
D.QUIXOTE *Varazim Teatro
Sessão para Escolas mediante marcação pelo telefone 284 315 090 ou email cultura@cm-beja.pt 

21h30
A NOVA ARAGEM *Chão de Oliva e Lareira Artes (Moçambique)

Dia 20
Teatro
21h30
EL BAILE *Teatro D’Dos (Cuba) 

Dia 21
Música
21h30
THE LEGENDARY TIGERMAN
Co-Produção CMB/LISBOAGÊNCIA

Teatro
22h00
CADIZ EN MI CORAZON *Albanta Teatro (Espanha)

Dia 22
15h00
Cinema Animação
OS MONSTROS DAS CAIXAS – 3D

Dia 24
Cinema
21h30
VÉNUS DE VISON

Teatro
22h00
RÁDIO SAUDADE *TIPO – Teatro Inédito do Porto

Dia 25
Teatro
22h00
MISTERMAN *Culturproject/Artistas Unidos

Dia 26
Música
21h30
CONCERTO DE ENCERRAMENTO DO 13º CURSO PARA INSTRUMENTISTAS
Org. CRBA
Apoio CMB

Teatro
22h00
PARA ALÉM DO MURO *Arte Pública

Dia 27
Cinema
21h30
SAFARI EM ÁFRICA – 3D

Teatro
22h00
MONSTROS S.A. – SEM ABRIGO *Filipe Crawford Produções

Dia 28
Teatro
16h00
SMILE *BAAL 17

Música
21h30
ZECA MEDEIROS *

Dia 31
Cinema
21h30
GETT: O PROCESSO DE VIVIANE AMSALEM

* Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo
Org. Lendias D'Encantar
Apoio Câmara Municipal de Beja

GETT: O PROCESSO DE VIVIANE AMSALEM


31 Março - 21h30
3€ - M12

Ano 2014
Género Drama
País Alemanha/França/Israel
Duração 115 minutos

Realização Ronit Elkabetz e Shlomi Elkabetz
Atores Ronit Elkabetz, Menashe Noy e Simon Abkarian

Em Israel, não existe nem casamento civil, nem divórcio civil. Apenas rabinos podem legitimar casamentos ou sua dissolução. Mas, essa dissolução, só é possível com pleno consentimento do marido, que, no final, tem mais poder do que os juízes. Viviane tenta entrar em acordo com seu marido Eliseu, mas este, intransigente e frio, não pretende facilitar a situação para a tão esperada liberdade de Viviane.

ZECA MEDEIROS


28 Março - 21h30
5€ - M6

José Medeiros, músico, compositor, actor e realizador, conhecido também no meio artístico por Zeca Medeiros, nasceu no dia 9 de Dezembro de 1951, em Vila Franca do Campo, na Ilha de São Miguel, Açores. As suas obras ficaram na memória colectiva, puras referências do cinema da nossa televisão pública. Séries como “Mau Tempo no Canal”, “Xailes Negros” ou “Gente Feliz com Lágrimas”. Além de ter sido o realizador dessas obras, também foi da sua alçada a composição das respectivas bandas sonoras. Em alguns casos, dando voz a intérpretes, como Minela ou Susana Coelho.
Começou a sua vida pela música, tocando a bordo do paquete de seu nome “Funchal”, quando este, a dada altura, deixou de efectuar as ligações marítimas às ilhas dos Açores e da Madeira, e entrou na era dos cruzeiros. Algum tempo depois, após cumprir o serviço militar, iniciou o seu trabalho para a RTP, entrando para os quadros da estação, em Lisboa, percorrendo um longo trilho de várias aprendizagens, desde as VTPs até Assistente de Realização.
A abertura da televisão no arquipélago dos Açores fez com que regressasse às suas terras de origem. Aí, deu início à sua carreira de realizador, que o levou à ribalta e mostrou ao mundo o que se fazia nos Açores, com os fracos recursos que existiam na região, na altura.

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Org. Lendias d’Encantar
Apoio CMB

SMILE

28 Março - 16h00
3€ - M6

Pelo BAAL 17

Num universo que não é exatamente o nosso, onde a magia e o inesperado se cruzam com a ficção científica, o acaso junta duas personagens que, com um sorriso sempre à mão e a ternura sempre ao pé, irão explorar os cantos tristes e sórdidos das relações entre os Homens. Apoiadas numa parafernália de objetos e maquinarias vagamente científicos, estas duas personagens buscam a alegria, que é também a busca por si próprias, pelo seu lugar no mundo, pelo seu modo de vida. E é uma fuga, ao vazio...
Estará a alegria aqui? Em mim? No outro? Será apenas o lado de lá da tristeza? Poderá uma existir sem a outra? O que se esconde por trás de um sorriso?
SMILE, um espetáculo sem idade, que não é só para rir à gargalhada.

Ficha artística e técnica
Smile criação coletiva
Encenação Filipe Seixas
Interpretação Susana Gonçalves e Susana Nunes
Cenografia e figurinos Bruno Guerra

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Org. Lendias d’Encantar
Apoio CMB

MONSTROS S.A. – SEM ABRIGO

27 Março - 22h00
3€ - M12

Por Filipe Crawford Produções

Monstros S.A. é o sexto espectáculo levado a cena pela FC Produções Teatrais baseado em textos retirados de “Les Diablogues” e “Les Nouveaux Diablogues” de Roland Dubillard, traduzidos e adaptados por Filipe Crawford. Tendo estreado, em 1996 no Café Concerto do Teatro da Comuna, uma primeira produção baseada nos diálogos filosóficos e absurdos escritos por Dubillard, “Os Monstros Sagrados”, a dupla de actores, Filipe Crawford e Rui Paulo, tornou-se rápidamente numa referência de sucesso do “humor inteligente”. Seguiu-se em 1997 uma nova adaptação destes textos denominada “Monstros em Cuecas” que estreou no Teatro Maria Matos com a presença do autor, nunca antes representado em Portugal. Em 1999 estreia “Monstros III – O Regresso” e em 2002 “Monstros ConSagrados”, perpetuando o êxito de uma dupla cómica que percorreu Portugal de Norte a Sul. A última aparição dos Monstros, estreada em 2006, teve como título “Monstros às Escuras” e contava com a participação de um terceiro actor, Guilherme Noronha, no papel de Jorge.
Agora os Monstros vivem uma nova aventura - “Monstros S.A. – Sem Abrigo”. Trata-se de uma readaptação de alguns clássicos já representados, como o “sketch” Os Monstros Sagrados, que deu nome ao primeiro espectáculo, aos quais se acrescentam novos diálogos do autor, inéditos em Portugal. Desta vez os Monstros estão Sem Abrigo, vítimas da crise, e vivem debaixo da Ponte 25 de Abril. Os seus habituais Smokings encontram-se usados e remendados, deixaram crescer a barba e o cabelo e passeiam pela cidade o seu carrinho de supermercado cheio de objectos que vão encontrando no lixo. Mas, apesar da crise, os Monstros não deixam de manter os seus diálogos filosóficos, absurdos e cómicos, sobre o Teatro, a Música e a Vida, recordando velhos tempos e mantendo a mesma máxima: “nós não tentamos ter graça, limitamo-nos a ser inteligentes e a encarnar a estupidez da nossa época”.

Ficha artística e técnica
Autoria Roland Dubillard
Tradução e encenação Filipe Crawford
Adaptação, interpretação, cenografia, figurinos e banda sonora Filipe Crawford e Rui Paulo
Adereços Mila Bastos
Montagem Banda Sonora João Mendes
Fotografia Inês Cupertino e Sofia Mota
Desenho de Luz Sérgio Melo
Produção FC Produções Teatrais

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Org. Lendias d’Encantar
Apoio CMB

SAFARI EM ÁFRICA – 3D


27 Março - 21h30
3€ - M6

Ano 2013
Género Documentário
País Bélgica
Duração 96 minutos

Realização Ben Stassen

Observar focas da costa da Namíbia, visitar morcegos na Zâmbia, assistir à maior migração de mamíferos do mundo e nadar com elefantes no delta do Okavango (Botswana) são apenas alguns dos privilégios concedidos por este documentário. O espectador é levado a conhecer alguns dos mais incríveis ecossistemas da Terra e a descobrir como a vida selvagem lida com a constante e cada vez mais agressiva intromissão dos seres humanos.

PARA ALÉM DO MURO

26 Março - 22h00
3€ - M16

Pelo Arte Pública

Drama de uma mulher (Irene Krall) assombrada pela sua experiência no Gueto de Varsóvia enquanto criança.
As memórias recorrentes da tragédia da vida, da sobrevivência e da morte no Gueto serão permanentes, projectando-se na vida actual, de mulher casada, mas incapaz de se libertar do seu passado, apesar das tentativas do marido (Alberto Krall); ambos vivem agora em Berlim, tendo como amigos alguns ex-refugiados. Este passado é subitamente reforçado pela entrada em cena de alguém que conhece Alberto (David Blum).
O desenrolar deste drama – contemporâneo da construção do Muro de Berlim - lembrar-nos-á que a História da Humanidade está associada à luta por territórios: geográficos, ideológicos, culturais. Que os muros invisíveis ao olhar são tão eficientes como os outros, os de tijolo ou de cimento, erguidos entre Povos - China (Grande Muralha, 200 AC) - entre Estados – Alemanha Oriental / Alemanha Ocidental (1961) Estados Unidos/ México (1994) Israel / Cisjordânia (2002) ou mesmo entre classes sociais – Rio de Janeiro (2009) - e que compõem assim uma afirmação visível aos olhos do mundo.
Que, na demarcação desses territórios, se desenham fronteiras, se determinam propriedades, se erguem os muros – com mais ou menos visibilidade.
Que um lado verá o muro como proteção.
Que o outro lado vê-lo-á como segregação.
Mas que a sua função será, sempre, de evitação.
De separação.

Ficha artística e técnica
Texto e Encenação Gisela Cañamero
Assistência à Encenação Laura Del Rio
Cenografia e Figurinos Inês de Carvalho e Helena Calvet
Atores Isabel Mões, Telmo Mendes, João Vasco Henriques, Luzia Paramés e João Carracedo
Direção Técnica José Manhita
Assistência Técnica Rúben Trombinhas
Design Mariana Baldaia
Fotografia Catarina Pena
Produção Executiva Raul Bule
Financiamento DGArtes
Apoio CM Beja e CM Alvito

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Org. Lendias d’Encantar
Apoio CMB

CONCERTO DE ENCERRAMENTO DO 13º CURSO PARA INSTRUMENTISTAS

26 Março - 21h30
1€ - M3

Org. CRBA
Apoio CMB

MISTERMAN

25 Março - 22h00
3€ - M16

Co-Produção Culturproject/Artistas Unidos

Um homem/menino vive numa aldeia fictícia, Inisfree, ou uma aldeia real vive num menino/homem de 33 anos, Thomas. A mania e o fervor religioso obrigam-no a sair todos os dias de casa, munido de uma agenda para anotar as irregularidades e vicissitudes e para inspecionar o comportamento dos habitantes da aldeia e o cumprimento dos valores morais e éticos. Acredita, assim, poder sentar-se ao lado de Deus.
Frustrado com o que se passa em seu redor, tem a convicção de que se trabalhar muito poderá salvar o mundo e erradicar o pecado. Ao conhecer Edel, julga ter encontrado uma aliada na sua missão. Vive só com uma mãe incapacitada e assume a liderança da casa desde que o pai morreu. A obsessão em controlar tudo mais não é do que uma tentativa vã de controlar um espaço mais amplo, impalpável, inatingível, enigmático, traiçoeiro: o da sua mente.
Encontra-se, desde a trágica morte de Edel, escondido num grande depósito abandonado no campo. Só, fechado, marginalizado, vive num espaço insalubre, no meio de detritos industriais, com alguns objetos indispensáveis, como o fato do pai e gravadores antigos de fita magnética. Há uma atmosfera de violência iminente e constante contra um mundo que não o entende, violência contra um homem que não entende o mundo que o rodeia. Os seus limites estão a ser testados porque é urgente encontrar um sentido na vida. As consequências são imprevisíveis. A personagem encontra-se não só presa num espaço fechado, como na sua própria narrativa. Há uma tentativa de rebelião contra a tirania destas narrativas repetidas e herdadas.
A peça contém a possibilidade de mudança ao mesmo tempo que apresenta um homem despedaçado física e mentalmente e consciente da sua não salvação. Os seus sermões refletem isso. São resultado de um conhecimento superficial da bíblia, de uma tentativa ingénua de se refazer a si próprio culpando os demais. Por outro lado, o lado afável, infantil desta personagem sugere uma pessoa que não floresceu. Diferente dos outros, é ridicularizado e marginalizado pela comunidade. A sua vingança acaba por fazer a maior vítima. Estamos perante uma tragicomédia.

Ficha artística e técnica
Autoria Enda Walsh
Tradução Nuno Ventura Barbosa
Encenação e Interpretação Elmano Sancho
Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves
Desenho de Luz Alexandre Coelho
Espaço Sonoro Pedro Costa
Produção executiva Nuno Pratas

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Org. Lendias d’Encantar
Apoio CMB

RÁDIO SAUDADE

24 Março - 22h00
3€ - M4

Pelo TIPO - Teatro Inédito do Porto


Haverá termo mais português do que saudade?
Para nós, saudade é mais que um termo ou um sentimento: é o nosso destino.
Em “Rádio Saudade”, uma solitária mulher, representada por um homem, leva-nos à raiz de si mesma e num desabafo secreto faz-nos chegar ao “tempo da outra senhora”, à dor da saudade e ao amargo sabor do seu doce tom de voz que nos atraiçoa enquanto nos embala. As memórias que nos deixa chegar revelam-nos a sua infância, os seus amores, os seus fantasmas, mas sobretudo a percepção da inevitável solidão.
No fim, só uma coisa resta: saudade.
Haverá termo mais português do que este?

Ficha artística e técnica
Texto, Encenação e Interpretação Paulo Freitas
Música Original e Sonoplastia Luís Ferreira
Desenho de Luz Eduardo Pousa
Produção, Cartaz e Fotografia de Cena Susana Duarte Freitas

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Org. Lendias d’Encantar
Apoio CMB

VÉNUS DE VISON


24 Março - 21h30
3€ - M16

Ano 2013
Género Drama
País França/Alemanha
Duração 96 minutos

Realização Roman Polanski
Atores Emmanuelle Seigner e Mathieu Amalric

Há semanas que Thomas tenta encontrar a atriz perfeita para "Venus in Furs", a famosa obra do austríaco Leopold von Sacher-Masoch, que agora pretende levar aos palcos de Paris. Ao final de mais um dia, aparece Vanda, uma mulher intempestiva e desmiolada que, apesar de tudo, tem qualquer coisa de extraordinariamente sedutor. Assim, mesmo relutante, Thomas deixa-a tentar a sua sorte numa audição privada onde fica assombrado com a sua entrega a Wanda von Dunayev, a protagonista. É assim que, durante uma longa e estranhíssima audição, a atração de Thomas por Vanda começa a crescer até se transformar numa obsessão sem limites...

OS MONSTROS DAS CAIXAS – 3D


22 Março - 15h00
2€ - M6

Ano 2014
Género Animação
País EUA
Duração 97 minutos

Realização Graham Annable
Vozes Portuguesas André Gago, António Machado, Eduardo Madeira, Manuel Marques, Nuno Markl, Rui Unas e Sónia Araújo

Ponte de Queijais é uma cidade cujos habitantes, endinheirados e cheios de classe, têm um gosto especial por queijos exóticos. Debaixo desta grande metrópole, em cavernas subterrâneas, vivem os monstros das caixas, seres odiados pelos cidadãos de Ponte de Queijais, que acreditam que eles possuem poderes maléficos e que lhes querem roubar as criancinhas (ou, pior ainda, os queijos!). Porém, a verdade é que se trata de uma comunidade de adoráveis criaturas que, para além da sua enorme propensão para a felicidade, gostam de vestir caixas de cartão como se fossem carapaças.
Quando um menino órfão é encontrado num subterrâneo, estes estranhos seres adoptam-no como se fosse um deles, dando-lhe o nome de Ovos. Todos convivem pacificamente até ao dia em que um perverso exterminador do mundo de cima decide erradicá-los definitivamente e "salvar" a cidade daquela terrível "praga" de monstruosidades. Para construírem uma ponte entre os dois mundos e poderem provar a todos que o que se diz sobre as suas intenções não passa de uma lenda inventada, os monstros das caixas terão de se valer de Ovos, o único ser humano que os conhece verdadeiramente.

THE LEGENDARY TIGERMAN


21 Março - 21h30
10€ - M6

“True” tem rock’n’roll, tem blues e canções. O Tigerman igual a si mesmo, fiel ao que sempre foi, sem concessões.
Mas quis a verdade deste disco que “Wild Beast” e “Love Ride” tivessem cordas; que em “Gone” se ouçam instrumentos de sopro; que “Green Onions” viva num órgão; que “Is My Body Dead?” grite com mil vozes. Assim desponta o risco e a possibilidade deste disco ter sido criado em cima do erro – a aventura de querer transformar / evoluir géneros musicais (ilusoriamente) estanques tem mais perigos do que pode aparentar. Porque um one man band é mesmo só um homem-banda que toca todos os instrumentos.

Co-Produção CMB/LISBOAGÊNCIA

CADIZ EN MI CORAZON

21 Março - 22h00
3€ - M12

Pelo Albanta Teatro

Cádis, época atual. Dolores chegou aos quarenta anos e continua solteira, a viver com a sua mãe junto da confeitaria que, por várias décadas, foi o negócio da família.
O seu trabalho como locutora de um programa de rádio, a monótona existência no seu paraíso de areia e mar, fecharam-na cada vez mais em si mesma, convertendo-a numa mulher difícil nas relações pessoais. Pelo menos é assim que a vê a sua amiga Conchi, que a critica pelo facto de ela ser demasiado sonhadora e muito pouco prática. Ela e o seu marido Antonio são o modelo de família perfeita, enquanto Dolores se asfixia na ilha do seu coração.
Um dia, Dolores acorda com o pressentimento de que deve fugir. Não sabe exatamente para onde nem o que fará. Tem medo pelo que deixa para trás mas, ainda assim, não muda de ideias. Inicia uma viagem impossível até lugares que nunca conheceu, e começa a fazer preguntas, mais do que a encontrar respostas. Através dos postais da sua juventude, desenha um mapa que lhe permite regressar ao passado, procurar o primeiro amor, a raiz dos seus medos. Pode custar-lhe a vida, mas ela vai arriscar inventar o que não foi e a ser dona do seu destino.
Abel González Melo

Ficha artística e técnica
Interpretação Carmen Reiné (Conchi), Susana Rosado (Macarena), Charo Sabio (Dolores) e Jay García (Antonio)
Figurinos Carolina Bablé
Luminotecnia Pepe Bablé e Luís Jiménez
Fotografia Rafael Sabio
Assessoria dramática Eberto García Abreu
Assistente de direção Luís Jiménez
Direção e Encenação Pepe Bablé

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Org. Lendias d’Encantar
Apoio CMB

EL BAILE

20 Março - 21h30
3€ - M12


Pelo Teatro D'Dos

El Baile apresenta-se como uma inigualável metáfora sobre as relações familiares atuais, demonstrando como o texto renova verdades permanentes da Cuba de hoje. O espectador estará perante sucessivos espelhos entre narração, existência, veracidade e representação.
Esta primeira parte corresponde a Evangelina Zaldívar, Nina, que vamos encontrar, ou à atriz que lhe dá vida num estúdio de gravação, de madrugada, sítio e hora para a saudade, se é que existem. Nina e a sua defesa da tradição familiar, que inclui Cuba como uma grande estirpe. Nina e a sua defesa de uma aristocracia do espírito no meio da pobreza material da altura, e da fineza perante o vulgar. Nina e detrás, ou diante dela, a sociedade cubana, o tronco quebrado, as dificuldades da vida quotidiana…

Ficha artística e técnica
Texto Abelardo Estorina
Direção Julio César Ramírez
Interpretação Daisy Sánchez
Produção Teatro D´Dos

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Org. Lendias d’Encantar
Apoio CMB

24A74 – SALGUEIRO MAIA

20 Março - 10h30/14h30
Entrada Gratuita - M12


Pelo Teatro do Noroeste

Sessões para Escolas mediante marcação pelo telefone 284 315 090 ou por email cultura@cm-beja.pt

“24A74 - Salgueiro Maia”, com texto e interpretação de Ricardo Simões, a partir da obra "Capitão de Abril - Memórias da Guerra do Ultramar e do 25 de Abril", da autoria de Salgueiro Maia: uma dramaturgia exploratória das memórias do mítico capitão, assente num monólogo intenso e repleto de histórias reais das experiências de guerra e de preparação do 25 de Abril vividas por Salgueiro Maia.

Ficha artística e técnica
Texto, encenação, interpretação Ricardo Simões
Cenografia, luz, adereços Porfírio Barbosa
Guarda-roupa Casa de S. José
Produção e operação de luz e som Ana Perfeito

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Org. Lendias d’Encantar
Apoio CMB

A NOVA ARAGEM

19 Março - 21h30
3€ - M12

Pelo Chão de Oliva (Portugal) e Lareira Artes (Moçambique)

Micumbeu Fuado sonha, e comunica o sonho à sua mulher Rabia, que a sua propriedade tem enormes quantidades de gás e petróleo.
A portuguesa Molina Forjaz, neta de antigos colonos latifundiários em Moçambique, desloca-se à propriedade para confirmar a existência dessas riquezas minerais, e o casal espera que ela compre a propriedade para mudarem de vida. Mas a cultura africana e europeia distanciam-se no negócio. Aos africanos basta o sonho como confirmação; a portuguesa quer iniciar a prospecção para confirmar a existência do gás e do petróleo. Tal deve-se, segundo Rabia, aos espíritos dos antepassados africanos que baralham a visão de Molina. Acha que ela deve ser purificada para ver a realidade com outros olhos. Mas tudo pode estar a falhar porque, segundo os novos sonhos de Fuano, os antepassados do continente negro decidiram proteger seus filhos da maldição das guerras, trazida pelos recursos minerais e então o melhor é procurar novas aragens, e viver em comunhão com a natureza.

Ficha artística e técnica
Texto Sérgio Mabombo (Lareira Artes)
Adaptação e dramaturgia Manuel Sanches e João de Mello Alvim (Chão de Oliva)
Encenação João de Mello Alvim (CO)
Interpretação Santana Diaz Santana e Sílvia Mendes (LA)
Cenografia João de Mello Alvim (CO)
Construção dos animais Leonel Mondlane (artesão moçambicano)
Figurinos Chão de Oliva / Lareira Artes
Design Gráfico André Rabaça (CO)
Direção de Produção João de Mello Alvim (CO) e Diaz Santana (Lareira Artes)
Assistente Produção Sérgio Mabombo e Silvia Mendes (LA)
Direção Técnica André Rabaça (CO)
Secretária de Direcção e Produção Cristina Costa (CO)

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Org. Lendias d’Encantar
Apoio CMB

D.QUIXOTE

19 Março - 14h30
Entrada Gratuita - M4


Pelo Varazim Teatro

“Ah, não são umas pedradas que me vão deter… todas estas batalhas anunciam que estamos perto da riqueza e da grande glória. Adiante, para diante é que é o caminho. Vamos, vamos, há donzelas a salvar, terras para libertar e ingénuos para ajudar.”

Com muito humor e alegria, uma adaptação do grande clássico da literatura mundial, que dá a conhecer, aos mais novos, a inesquecível personagem de Dom Quixote de la Mancha. Apenas dois atores dão vida a passagens hilariantes como a aventura com os moinhos de vento, a batalha com o rebanho de ovelhas, a espantosa e desatinada aventura com os leões, o maravilhoso encontro com os Duques, entre outras aventuras que têm tanto de fantásticas como desastrosas. Um espetáculo para toda a família, que promete divertir, encantar e deixar uma mensagem de incentivo à leitura e à coragem de viver os próprios sonhos.

Ficha artística e técnica
Adaptação livre a partir da Obra de Miguel Cervantes
Encenação Eduardo Faria
Dramaturgia Joana Soares
Interpretação Eduardo Faria e Joana Soares
Adereços e Figurinos Joana Soares

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Org. Lendias d’Encantar
Apoio CMB

O SOM E A FÚRIA

18 Março - 21h30
3€ - M14

Pelo Teatro Mosca

«O Som e a Fúria» é o segundo espetáculo de uma trilogia que o teatromosca dedica à literatura americana (em 2013 apresentou «Moby Dick» de Herman Melville e em 2015 será a vez de «Fahrenheit 451» de Ray Bradbury).
A partir do romance homónimo de William Faulkner (Prémio Nobel da Literatura em 1949), adaptado por Alexandre Sarrazola, «O Som e a Fúria» desfia, através de Benjy (Ruben Chama), Quentin (Filipe Araújo) e Jason (João Cabral), a ruína da família Compson, antigos aristocratas do sul dos Estados Unidos. Cada um deles centra a sua narração na relação (verdadeira ou imaginada) com Caddy, a única filha da família. E é esta viagem pela verdade de cada um dos irmãos, isolados, presos no passado, que nos dá conta da desintegração da família e da sua reputação.
O desafio de trazer à cena este romance passa por trabalhar um texto em que a história não evolui de forma tradicional, em que parece não haver futuro e o presente é sempre um acontecimento passado. E é precisamente esta noção de Tempo que Pedro Alves explora nesta passagem para teatro do romance de William Faulkner.

O espetáculo é uma coprodução com o Quorum Ballet, o Theatro Circo de Braga, o Arte Institute de Nova Iorque, a Embaixada dos EUA, o Festival Internacional de Teatro do Alentejo e o Festival de Teatro de Setúbal, com o financiamento do Governo de Portugal – Secretário de Estado da Cultura/Direção-Geral das Artes, e conta ainda com as interpretações do músico Ruben Jacinto e das bailarinas Catarina Correia, Inês Pedruco e Margarida Costa.

Ficha artística e técnica
Texto William Faulkner
Direção artística Pedro Alves
Adaptação Alexandre Sarrazola 
Direção de movimento Daniel Cardoso
Interpretação Filipe Araújo, João Cabral e Ruben Chama (atores), Catarina Correia, Margarida Costa e Inês Pedruco (bailarinas) e Ruben Jacinto (músico)
Assistência de direção Mário Trigo e Maria Carneiro 
Cenografia Pedro Silva
Figurino Carlos Coxo
Design gráfico Alex Gozblau
Direcção técnica Carlos Arroja
Vídeo Ricardo Reis
Fotografia Catarina Lobo 
Assessoria de imprensa e gestão Joaquim René
Hairstyling Sara Vargas (Señorita Scarlett)
Produção Teatromosca
Coprodução Quorum Ballet, Theatro Circo de Braga, Arte Institute (NY), Embaixada dos EUA, Festival de Teatro Setúbal/Teatro Estúdio Fontenova e FITA- Festival Internacional de Teatro do Alentejo/Lendias d’Encantar
Parcerias Festival Les Eurotopiques, Biblioteca da Faculdade de Letras da UL, Biblioteca da Faculdade de Letras da UP, Biblioteca Universidade de Aveiro, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, Teatro Meridional, Câmara dos Ofícios, Teatro Experimental de Cascais e Teatro Art’Imagem/Festival Fazer a Festa Financiamento| Governo de Portugal | Secretário de Estado da Cultura - DGArtes Apoios| Câmara Municipal de Sintra, 5àSEC, Junta de Freguesia de Agualva - Mira Sintra, Instituto do Emprego e da Formação Profissional, Fundação GDA, Teatro Nacional D. Maria II, Chão de Oliva e Artistas Unidos Media partners|Saloia Tv, Jornal Hardmusica, Gerador e Correio de Sintra

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Org. Lendias d’Encantar
Apoio CMB

A MAIOR FLOR E OUTRAS HISTÓRIAS SEGUNDO JOSÉ

17 Março - 10h30/14h30
Entrada Gratuita - M6

Pela Art'Imagem

Sessões para Escolas mediante marcação pelo telefone 284 315 090 ou por email cultura@cm-beja.pt


Inspirado na obra de José Saramago e tendo como base de trabalho dramatúrgico o seu livro para crianças “A Maior Flor do Mundo”, o Teatro Art´Imagem apresenta uma peça de teatro para ser vista por adultos e crianças em conjunto.
Uma boa oportunidade para homenagear e divulgar o autor e a sua obra, na esteira do Teatro Art´Imagem cujo lema tem sido apresentar os grandes autores e textos da literatura universal, transformando-os em teatro. Acrescentando outros textos que vão desde “Pequenas Memórias” aos contos “Deste Mundo e do Outro”, dos “Cadernos de Lanzarote” aos “Poemas Possíveis” e ao Discurso de aceitação do Prémio Nobel, ao aparecimento de personagens literárias inesquecíveis do universo do autor, como o par Blimunda e Baltazar, os Sete Sóis e Sete Luas, do “Memorial do Convento”, a Mulher do Médico e o Cão das Lágrimas, de “O Ensaio Sobre a Cegueira”, até às criaturas reais, mais ou menos fantasiadas, que povoaram a sua infância, como os seus avós Jerónimo e Josefa e outros familiares bem como as recordações do que era viver, trabalhar e brincar na aldeia de Azinhaga do Ribatejo, ao despertar dos primeiros amores.

Ficha artística e técnica
Dramaturgia e Encenação José Leitão
Interpretação Daniela Pêgo e Flávio Hamilton
Pinturas Agostinho Santos
Música Alfredo Teixeira
Espaço Cénico Fátima Maio, José Leitão e José Lopes
Figurinos e Adereços Fátima Maio
Apoio ao Movimento Renato Vieira e Ana Lígia
Desenho de Luz Leunam Ordep
Fotografia Leonel Ranção
Design Moodystudio
Técnica de Som e luz Sandra Sousa
Produção Sofia Leal
Direção Técnica Pedro Carvalho

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

Org. Lendias d’Encantar
Apoio CMB

O PASSADO


17 Março - 21h30
3€ - M12

Ano 2013
Género Drama
País Itália/França
Duração 130 minutos

Realização Asghar Farhadi
Atores Bérénice Bejo, Tahar Rahim e Ali Mosaffa


O iraniano Ahmad regressa ao subúrbio parisiense de Sevran para, após quatro anos de separação, finalizar o divórcio da sua mulher, Marie e reencontrar as duas filhas dela. Quando chega, descobre que Marie se envolveu com um homem árabe chamado Samir, cuja mulher se encontra em coma. A situação complica-se porque Lucie , a filha mais velha de Marie, não só se recusa a aceitar a presença de um estranho como acredita que a sua própria mãe é culpada do estado da mulher de Samir. Ahmad chega no momento em que a relação entre mãe e filha se deteriora cada vez mais. O encontro resulta assim num reviver de dramas familiares do passado que se concretizam no presente e deixam as personagens perante dilemas morais que põem em causa o seu futuro. E existe ainda um segredo que, se revelado, pode mudar a vida de todos...

LOS RITOS DEL RETORNO

14 Março - 21h30
3€ - M12

Pelo Teatro Tierra (Colômbia)


Montagem criada a partir da vida, da obra, da paixão e da febrilidade reveladora da poetisa mexicana do século XVII, Soror Juana Inés de la Cruz. Os pontos de partida foram vários relatos de Eduardo Galeano, os poemas e as cartas da própria Soror Juana, os documentos eclesiásticos e literários da época e o monumental ensaio de Octavio Paz intitulado, precisamente, La Trampa de la Fe.

Trata-se de uma construção contemporânea que se experimentou em vários cenários do continente. A sua estrutura é nítida e precisa e, tematicamente, é uma decantação que mostra os principais acontecimentos que conformam a memória de uma mulher excecional, que se confessa consigo mesma e com os fantasmas de Deus na terra.
De certa forma, é uma homenagem ao feminino, à aventura do conhecimento, ao esplendor do verbo. Soror Juana viveu numa época – não muito distante da nossa -, em que ser mulher e pensar eram uma dificuldade latente, num mundo erigido sobre os critérios masculinos. Na obra, exploram-se as forças vitais, a expressão estética e a condição humana de um dos espíritos mais chamativos dos últimos séculos.

Ficha artística e técnica
Texto Juan Carlos Moyano
Autores Madre Juana Inés de La Cruz, Ocativo Paz e Eduardo Galeano
Interpretação Clara Inés Ariza
Desenho de luz e Cenografia Guillermo Forero
Desenho gráfico Sebastian Moyano
Produção Teatro Tierra

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

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Apoio CMB

VÊTOCA

14 Março - 16h00
3€ - M 6Meses

Pelo Animateatro

Olhamos e surgem formas distintas que ali estão num mesmo espaço, como chegar lá? Preciso sentir para entender, vou tocar-lhe!
A cor, a luz, ah é macio e quente, deixo-me estar no conforto…. Atira!
É curioso como algo diferente de mim também brinca com coisas, como?
Estranho, comprido, se eu me mover assim talvez consiga fazer o mesmo,
Sim é isso vamos moldar a diferença! Mas isto não dá…se me deres eu recebo,
Abres e pumba está cá fora, agora é igual. Estou a ver…vou tocar! Txuca, txuca!

Ficha artística e técnica
Concepção, Encenação e Direcção Ricardo G. Santos/Lina Ramos
Interpretação Cláudia Palma e Patrícia Cairrão
Figurinos Lina Ramos
Costureira Ana Maria Sousa
Cenário José Vítor
Imagem César Duarte
Produção Animateatro

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

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Apoio CMB

INÉRCIA

11 Março - 22h00
3€ - M12

Pela Companhia UmColectivo

Inércia, a de que falam Galileu e Newton, a que é refutada por físicos da atualidade, a do pensamento filosófico sobre a sociedade contemporânea, a de Fernando Pessoa – essa, sim, a que nos debruça sobre a mecânica do corpo. Não é sobre preguiça, é sobre a textura do conforto, quando é íntimo e se instala, quando se impõe e está do lado de fora da casa. Levar Inércia à cena talvez seja fazer desse conforto um conflito, convocar o pensamento da Ciência e da Filosofia para o confronto através do teatro, entendido como espaço de diálogo, escutas e hipersensibilidade. Inércia podia ser um gesto de pensamento: mas são quatro pernas e duas vozes a dançar.

Ficha artística e técnica
Texto Fernando Pessoa
Interpretação Cátia Terrinca e José Leite
Direção de atores e dramaturgia Ricardo Boléo
Apoio à Dramaturgia Armando Nascimento Rosa e Luísa Monteiro
Figurinos Ricardo Santanna
Desenho de Luz Miguel Cruz

Integrado no FITA – Festival Internacional de Teatro do Alentejo

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