5€ - M12
Dia 4 | 10h30 – Sessão para Escolas mediante marcação por email: carmen.santos@cm-beja.pt
Mil quinhentos e troca o passo. Camões escreve o Auto chamado dos Enfatriões. Das três peças que escreveu, esta é a única inspirada num texto teatral da Antiguidade: o célebre “Anfitrião” de Plauto. Trata-se, por isso, de uma peça a partir de uma peça a partir de um mito. Com influências, pilhagens, desvios e inspirações greco-latinas, como convinha à época do Renascimento.
A história de Anfitrião e Almena foi (re)escrita várias vezes ao longo dos tempos. Auto das Anfitriãs é mais uma dessas derivações: uma reinterpretação para celebrar os quinhentos anos do nascimento de Camões - mesmo sem se saber ao certo se é, de facto, a data certa...
Uma peça de doudos (doidos), cheia de confusões, que, atendendo à efeméride, surge em jeito de celebração, concerto e feira de enganos, procurando questionar alguns dos alicerces da atualidade e dançando ao som do espírito dos tempos do século XXI. Alvíssaras, alvíssaras!
Ficha Artística
De Inês Vaz e Pedro Baptista
A partir de Luís de Camões
Interpretação Cire Ndiaye, Inês Vaz, João Grosso e José Neves
Participação especial Tita Maravilha
Cenografia Pedro Azevedo
Figurinos Béhen
Desenho de luz Manuel Abrantes
Sonoplastia e desenho de som Filipe Baptista
Canções originais As Docinhas; Tita Maravilha & Menino da Mãe
Apoio musical Cire Ndiaye e Lee Meneres
Consultoria Cire Ndiaye, Cleo Diára, Mário Coelho e Tita Maravilha
Produção Teatro Nacional D. Maria II
