20 de Novembro - 21h30
7€ - M6
Espectáculo de José Salgueiro e José Peixoto
Sala cheia e demorados aplausos: a estreia de Aduf, o renovado espectáculo de José Salgueiro agora com José Peixoto e seis novos músicos, foi mais que satisfatória.
Para quem o viu, como nós, em ensaio, o teste dos palcos foi decisivo. Ali, o espectáculo prova que consegue, sem truques, seduzir públicos de várias áreas, não apenas pela música (onde se cruzam sonoridades celtas e orientais com ares de música popular portuguesa, de jazz, de rock clássico ou progressivo, até de techno e jungle) mas também pelas prestações dos músicos, um naipe seguro e agradavelmente coeso.
(…) Salgueiro é, desde o início, discreto e seguro mestre-de-cerimónias, e Peixoto, na guitarra, mostra o alto nível a que sempre nos habituou. Como eles, os restantes músicos sobressaem nos respectivos papéis, como numa peça teatral: Alexandre Diniz nas teclas e acordeão, que definem muito a atmosfera das canções, Gonçalo Marques nos sopros (gaita-de-foles e flautas), Carlos Miguel, Ivo Costa e Sebastian Scheriff nos adufes gigantes, protagonistas essenciais do espectáculo, e também nas percussões. E, claro, a jovem Maria João Matos, voz rara de admirável coloração grave e algo rude na sua idade, caldeada em noites de jazz fora das linhas da ribalta.
Crítica ao espectáculo do dia 30 de Maio, no Centro Cultural das Caldas da Rainha.
Nuno Pacheco, Público, 3 de Junho de 2008.
Para quem o viu, como nós, em ensaio, o teste dos palcos foi decisivo. Ali, o espectáculo prova que consegue, sem truques, seduzir públicos de várias áreas, não apenas pela música (onde se cruzam sonoridades celtas e orientais com ares de música popular portuguesa, de jazz, de rock clássico ou progressivo, até de techno e jungle) mas também pelas prestações dos músicos, um naipe seguro e agradavelmente coeso.
(…) Salgueiro é, desde o início, discreto e seguro mestre-de-cerimónias, e Peixoto, na guitarra, mostra o alto nível a que sempre nos habituou. Como eles, os restantes músicos sobressaem nos respectivos papéis, como numa peça teatral: Alexandre Diniz nas teclas e acordeão, que definem muito a atmosfera das canções, Gonçalo Marques nos sopros (gaita-de-foles e flautas), Carlos Miguel, Ivo Costa e Sebastian Scheriff nos adufes gigantes, protagonistas essenciais do espectáculo, e também nas percussões. E, claro, a jovem Maria João Matos, voz rara de admirável coloração grave e algo rude na sua idade, caldeada em noites de jazz fora das linhas da ribalta.
Crítica ao espectáculo do dia 30 de Maio, no Centro Cultural das Caldas da Rainha.
Nuno Pacheco, Público, 3 de Junho de 2008.